O governo de Minas Gerais vai implantar nas escolas da rede câmeras de segurança e a expectativa é que até o dia 30 de dezembro deste ano 3.444 das 3.543 instituições estejam com o sistema de monitoramento instalado. O funcionamento está previsto para o início de 2023 e tem como objetivo principal frear a escalada de violência nas escolas e coibir atos de vandalismo contra as instituições. A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais acredita que as câmeras de segurança nas escolas podem ajudar a evitar furtos e roubos, mas também vão contribuir para identificar autores de ameaças de massacres, destruições e ajudar no controle do acesso às dependências escolares.
A medida é anunciada poucos dias depois que ocorreu a violência de um jovem contra professores e alunos em duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, deixando quatro mortos e 12 feridos. Esta semana, duas escolas municipais de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, amanheceram destruídas e com frases fazendo referência ao nazismo.
Em Itaúna a instalação de câmeras de segurança nas escolas da rede municipal já é uma realidade e, desde setembro, está em vigor a lei 5848, de autoria do vereador Gustavo Dornas (Patriota). A obrigatoriedade de o município colocar os equipamentos de monitoramento de segurança nas dependências das instituições e nas proximidades, obedece ao número de alunos da escola, sendo que a exigência é de que no mínimo duas câmeras sejam colocadas.
O secretário municipal de Educação, professor Weslei Lopes, afirmou que todas as escolas da rede municipal já contam com equipamentos de monitoramento de segurança, “com o fito de salvaguardar nossas crianças, estudantes, profissionais e famílias atendidas pelas escolas municipais”. Sobre a medida tomada pelo governo Romeu Zema (NOVO) para as escolas da rede estadual, o secretário pontuou que “toda e qualquer ação que vise a segurança da comunidade escolar, bem como a proteção do patrimônio público, é bem-vinda”.