Hoje é o Dia Mundial do Rock

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Hoje é  13 de julho, Dia do Rock, pelo menos no Brasil. Curiosamente a data nasceu de um evento,  um megaevento beneficente, Live Aid, idealizado pelos músicos Bob Geldof e Midge Ure e realizado nesta data, em 1985, em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos. Mais de 100 países acompanharam ao vivo a transmissão via satélite de shows de nomes como Paul McCartney, David Bowie, Bob Dylan, Elton John, Queen, U2, entre outros.

Com toda essa mobilização gerada através do poder de bandas de rock, Phill Collins, vocalista do Genesis, sugeriu durante sua apresentação que este dia ficasse marcado na história como o “Dia Mundial do Rock”. Todo mundo o aplaudiu, os organizadores acharam incrível a ideia, mas a verdade é que lá no exterior essa data não se solidificou. Entretanto, no Brasil, a data pegou e o dia 13 de julho virou o “Dia Mundial do Rock”.

Este estilo musical surgiu nos Estados Unidos nos anos de 1950, através da mistura de três gêneros: Blues, Country e Jazz. Assim, surgiu o Classic Rock, uma mistura de vários gêneros musicais. Nesse período do Classic Rock surgiu Elvis Presley, considerado por muitos como o “o rei do rock”. De lá para cá vários eventos aconteceram em várias partes do mundo consolidando o estilo como um dos mais apreciados –e por que não dizer? – e polêmicos, que vêm influenciando gerações em Woodstock (Nova York, 1969), Festival de Águas Claras (Iacanga, São Paulo,1975, 1981, 1983 e 1984) e Rock in Rio (Rio de Janeiro, 1985) para ficar em alguns exemplos.

O Jornal S’PASSO tomou emprestadas opiniões do músico e arte-educador Levy Vargas sobre o Rock de Itaúna. Ele, que já participou de diversas bandas e movimentos musicais em Itaúna, revela que com toda a história do “rock itaunense”, a maior representante é, sem dúvida, a banda autoral “Tangerines”, formada pelo Isaac Sander, Guilherme Militão, Stéfan Magalhães e Bernardo Moreira. Vargas também fala de outros expoentes, como a banda “M Jack”, que tem feito excelentes performances na cidade e noutras paragens. No passado – alguns ainda presentes nos palcos – tivemos Ratinho, Vinícius, Paulo Brandão, Toninho, Samuel Alves, Rosana e Zélia, a “Banda Elfos”: Pepe Chaves, Adilson Nogueira, Fernando Chaves e Levy Vargas; a “Banda Estado de Sítio”, do Toninho, do Ratinho e do Paulo Brandão; “Banda Asas”, do Popó e do Gango (Roberto Guimarães); “Mágico de Nós” (Maurício Lima); “The Bluekers” e a mais recente, “US Johnny Sem Cash” (Levy Vargas).

Outras bandas itaunenses existiram e, se não foram puramente do Rock, andaram passeando por esse estilo ao lado daquilo que faziam com muita competência, sob a influência da música mineira: “Janela do Tempo”, “Paragem”, “Voz Nascente”, entre outros.