Incêndios devastam vegetação em Itaúna e deixam o ar esfumaçado por toda região

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Itaúna vem enfrentando constantes incêndios que têm assolado a região. A seca prolongada, que já dura mais de 140 dias em Minas Gerais, aliada à ação criminosa, tem contribuído para a proliferação das chamas, causando danos irreparáveis à fauna e à flora local.

Na segunda-feira (3), o 2º Pelotão de Bombeiros de Itaúna foi acionado para atender a um incêndio de grandes proporções na região rural do Sumidouro. As equipes trabalharam incansavelmente por cerca de sete horas para controlar as chamas, que consumiram aproximadamente 40 hectares de vegetação. O proprietário da área afetada relatou que a situação é crítica e que o fogo se alastrou rapidamente devido ao tempo seco.

Ainda na segunda-feira, por volta das 17 horas, os bombeiros foram solicitados para atender a outro incêndio no bairro Morada Nova, próximo à caixa d’água do SAAE. No entanto, devido às condições do terreno e à dificuldade de acesso, as equipes só conseguiram chegar ao local por volta das 20h30.

A situação se agravou na manhã desta terça-feira (3), quando um novo foco de incêndio foi registrado na região do Sumidouro, a cerca de 4 km do local onde as chamas foram combatidas no dia anterior. As equipes do Corpo de Bombeiros já estão no local, mas ainda não há informações precisas sobre a extensão do fogo.

Impactos e desafios

Os incêndios em Itaúna têm gerado diversos impactos negativos para o meio ambiente e para a população. A perda de biodiversidade, a poluição do ar e a intensificação do efeito estufa são algumas das consequências dessas ocorrências. Além disso, os bombeiros enfrentam grandes desafios para combater as chamas, como o calor intenso, a falta de recursos e o terreno acidentado.