Diferentemente do levantamento LIRAa realizado em abril deste ano, que indicou alto risco de infestação do mosquito em grande parte dos bairros da cidade, com um índice de 12,7% – um número alarmante, uma vez que acima de 4,0% é considerado alto risco de epidemia -, os resultados deste mês de junho revelam uma redução considerável nos índices de infestação, caindo para 3,8%. Essa redução é significativa, mas não deve ser interpretada como um motivo para abandonar as medidas preventivas contra a proliferação do mosquito.
Os números indicam que Itaúna está em MÉDIO RISCO de infestação do mosquito transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, atingindo um índice de 3,8%, enquanto o recomendado pelo Ministério da Saúde é um índice inferior a 1%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 19 de maio, abrangendo a vistoria de 1883 imóveis, e os tubitos coletados contendo larvas foram encaminhados ao laboratório do Setor de Vigilância Ambiental do município para análise.
Os bairros Jadir Marinho, Cidade Nova, Itaunense, Santanense, Universitário, Cerqueira Lima, Piedade e Graças apresentaram o maior número de recipientes positivos para o mosquito.
Durante o período sazonal (novembro a maio), o Setor de Vigilância Ambiental realizou diversas ações com o objetivo de conscientizar a população. Foram promovidas panfletagens na Praça da Matriz, ações de educação em saúde em diversas escolas, participação em rodas de capoeira, postagens semanais e divulgação de “Blitz da Dengue” nas redes sociais da Prefeitura de Itaúna (Facebook e Instagram), além de vídeos e entrevistas na imprensa local e regional. Todos esses esforços tiveram como propósito fazer um apelo à população para dedicar 10 minutos semanais à realização de vistorias e à eliminação de materiais que possam servir como criadouros do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.