Construção Civil e Serviços foram os setores de maior destaque na cidade
O setor de serviços foi o que mais movimentou a economia e gerou empregos em Itaúna, no último ano, com 269 novos postos de trabalho. Em seguida, está a Construção Civil, que também teve destaque e gerou 263 empregos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), vinculado ao Ministério da Economia.
Ao todo, foram 462 trabalhadores contratados, o terceiro melhor resultado da região, com o município ficando atrás apenas de Nova Serrana, com 728 novos postos, e Cláudio, com 504 empregos. Os números são animadores e representam o melhor resultado dos últimos dois anos. A retomada de crescimento dos postos de trabalho já havia sido sentida em 2018, quando houve 442 contratações a mais do que demissões.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais comemora o crescimento no setor. Em relação a 2018, quando o ramo de construção civil fechou com índices negativos, no último ano houve um aumento quadriplicado. “É uma sensação de crescimento geral e novas construções estão sendo erguidas na cidade, além daquelas que estavam paradas e estão sendo retomadas. Muitos prédios estão sendo finalizados e muitos outros estão começando a ser construídos”, salienta o fiscal chefe do CREA, Afonso Henrique da Silva Lima.
Ele destaca que a mão de obra da cidade é qualificada, mas que o mercado exige, cada vez mais, especialização. Em Itaúna, as construções mais esperadas são a finalização da sede da Prefeitura e a construção do Fórum, ambas no Boulevard Lago Sul, além do grande Hipermercado que o grupo Rena está construindo no centro da cidade.
Comércio
Apesar do crescimento das vendas e do aumento das contratações no final do ano, o comércio apresentou 78% menos empregos em comparação ao ano de 2018. No último ano, o setor apresentou apenas nove novos postos de trabalho, de acordo com o CAGED.
Indústria
A indústria foi a que menos apresentou resultados promissores na cidade. No setor de Indústria de Transformação, os números foram negativos, e houve 95 demissões a mais do que contratações.
O subsetor mais afetado é o de metalurgia, em que as demissões foram superiores a mil, enquanto só houve 879 contratações. Outro subsetor com índices negativos é o têxtil, que apresentou 55 postos a menos de trabalho na cidade. O JORNAL S’PASSO entrou em contato com o Sindicato Intermunicipal das Indústrias, Sindimei, para que a entidade comentasse os resultados do setor, mas não obteve retorno.