Há poucos dias ele deu essa declaração para a reportagem do Jornal S’PASSO sobre as lembranças de outros carnavais: “Vivi momentos muito significativos no carnaval de Itaúna. Vi o crescimento dos blocos e sua transformação em escolas de samba. No começo era tudo muito amador, muito improviso. Depois, muita gente saía de Itaúna e ia ao Rio de Janeiro ver o desfile das campeãs, buscar informações com as escolas de samba, trazia fantasias, ideias de carros alegóricos, adereços, de fantasias. A partir daí o carnaval cresceu e tornou-se uma grande referência não somente para Itaúna, mas para todo o Estado. As pessoas queriam participar ou mesmo assistir aos desfiles das escolas e dos blocos. Estou no carnaval desde muito tempo, com os Cuecões, a Banda Suja, a escola Clube dos Zulus e também a banda Esplendor e Glória. Fui mestre de bateria, fiz samba enredo, desfilei e fui colunista de carnaval do Jornal Brexó. Posso dizer que Itaúna sempre gostou de carnaval. Eu também”. Essa foi a fala do músico, cantor e carnavalesco Eustáquio Jorge de Souza, o “Taquinho da Viola”, que nos deixou na madrugada de terça-feira (2).
Taquinho da Viola tinha 74 anos. Era casado com Alaíde Souza e pai do Teófilo.