Santa Edwiges, Parque Jardim, Itaunense, Jadir Marinho, Nova Vila Mozart, Santa Mônica, Nogueira Machado, Pio XII, Piedade, Morada Nova II, Residencial Santanense, Vila Santiago e Veredas são as localidades com maior número de focos
Chega o verão, as chuvas e o calor e com eles um inimigo que há muitos anos causa problemas em todo o país: o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Nos últimos dias, a equipe de Vigilância Epidemiológica de Itaúna realizou o primeiro Levantamento do Índice Rápido para o Aedes Aegypti (Liraa). O resultado de 4,0% registrado mostra a cidade com alto risco de infestação para doenças causadas pelo mosquito transmissor, como dengue, zika e chikungunya.
Conforme orienta o Ministério da Saúde, a classificação de risco é feita com base nos seguintes números: de 0 a 0,9 – baixo risco; entre 1,0 e 3,9 – médio risco; e acima de 4,0 considera-se alto risco de infestação. Participaram do levantamento 2019 imóveis. Das 172 amostras coletadas, 112 tiveram teste positivo para presença de focos do mosquito. A pesquisa chama a atenção para 13 bairros onde o número de amostras comprovadamente infectadas foi maior, são eles: Santa Edwiges, Parque Jardim, Itaunense, Jadir Marinho, Nova Vila Mozart, Santa Mônica, Nogueira Machado, Pio XII, Piedade, Morada Nova II, Residencial Santanense, Vila Santiago e Veredas.
Entre os locais onde os focos foram encontrados em maior quantidade estão vasos de plantas, garrafas, latas, pneus, bebedouros de animais, entulhos, sucatas. Para prevenir que o município venha a enfrentar um novo surto, mutirões de limpeza e inspeção serão reforçados. “Diante do resultado deste levantamento intensificaremos nosso combate por meio das notificações encaminhadas ao Setor de Vigilância Epidemiológica, bloqueio de casos e mutirões de limpeza, iniciando pelos bairros com maior incidência de focos como Parque Jardim, Jadir Marinho e respectivas adjacências. Mesmo alto, esse resultado ainda é menor que o Liraa que fizemos na mesma época no ano passado, com índice de 5,7%. Resultado do bom trabalho desempenhado pelos agentes em 2020, apesar da pandemia e seus transtornos. Assim como estamos enfrentando o Coronavírus, que o combate seja igual ao Aedes Aegypti”, afirmou o secretário de saúde Fernando Meira.