A Secretaria Municipal de Saúde informou na tarde dessa quinta-feira, 23, o falecimento de duas mulheres, de 48 e 96 vítimas que foram do vírus Covid-19. Ambas segundo a nota, possuíam comorbidades, que acabam por agravar o quadro clinico do contaminado pelo Coronavirus.
Na última semana o boletim emitido pela secretaria, apontava 11 novos casos nas cidades, destes havia apenas 1 hospitalizado. O número total de contaminados na data da publicação er de 24.930 e os óbitos estavam em 311 subindo agora para 213
O secretário de Saúde, Fernando Meira de Faria, em entrevista ao Jornal S’PASSO afirmou que seria necessário analisar cada caso isoladamente para ver a condição vacinal e o nível de comorbidade antes de emitir qualquer opinião. No entanto, pontua que as doenças respiratórias, assim como a gripe, causam comorbidades em várias pessoas, principalmente nas mais vulneráveis e nas que não foram vacinadas. “A medida de proteção mais efetiva ainda é a vacinação, mas as pessoas que são vulneráveis, mesmo com a vacinação, ainda têm chance de desenvolver formas graves da doença, assim como a gripe comum”, ressalta.
O secretário salienta a importância dos cuidados e a observância do ciclo vacinal atualizado como medida geral, além das medidas individuais de cada um.
Carnaval 2023
Grande é a preocupação das autoridades de saúde, com a realização do Carnaval 2023, passada a festa momesca as atenções agora se voltam para um possível aumento das contaminações em todo o país.
Especialistas em saúde não descartam eventual alta de casos, mas dizem que o aumento de ocorrências graves e mortes é mais improvável do que em edições anteriores. Reforçam também alguns cuidados para os foliões, como atualizar o esquema vacinal e evitar contato com pessoas com sintomas gripais.
Conforme o balanço recente, considerando as 27 unidades federativas, apenas Acre, Amazonas, Espírito Santo e Pernambuco apresentam crescimento na tendência de longo prazo.
No período recente, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,3% para influenza A; 1,1% para influenza B; 24,8% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 61,7% para Sars-CoV-2. A covid representa 91% dos óbitos, seguida pelo VSR, com 5%.
