Professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais iniciarão uma paralisação de 48 horas a partir desta quarta-feira (13 de março). A decisão foi tomada em assembleia realizada pela categoria no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte, em 22 de fevereiro. A greve tem como objetivo pressionar o governo do estado em relação aos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) referentes a dezembro de 2023, além de reivindicar o reajuste salarial conforme o piso nacional. Os servidores reivindicam que o Executivo estadual efetue o pagamento do saldo do Fundeb, que, segundo a categoria, estaria sendo utilizado para outras finalidades. Eles também solicitam um aumento nos salários de acordo com o piso salarial nacional. Atualmente, com o reajuste de 12,84% aprovado em janeiro, os profissionais da educação de Minas recebem R$ 2.652,22 por 24 horas semanais. Por outro lado, o Ministério da Educação determinou que o piso, anteriormente estabelecido em R$ 4.420,55, fosse reajustado para R$ 4.580,57. Além disso, os educadores pedem que a Assembleia Legislativa (ALMG) derrube o veto do governador Romeu Zema (Novo), que invalidou o texto que permitia a extensão do atendimento médico do Ipsemg aos profissionais aposentados no regime geral da previdência.
A paralisação dos servidores ocorrerá nesta quarta e quinta-feira (13 e 14). Dentre as atividades previstas pelo movimento, está uma Audiência Pública na ALMG, que debaterá a derrubada do veto do governador ao projeto de lei que trata do Ipsemg. Na quinta-feira, estão programados atos regionais e diálogos com deputados, em diversas regiões de Minas.
Ainda não foi possível identificar quais unidades de ensino em Itaúna, irão aderir à paralização.