Tem crescido as reclamações e indignação de moradores da região do Bairro de Santanense com relação ao enorme mau cheiro causado pelos esgotos que caem no Ribeirão dos Capotos e no Rio São João. As reclamações chegam com mais intensidade na Câmara Municipal – essa semana foi votado projeto de lei para consertar equipamentos da Estação de Tratamento de Água, sob a responsabilidade do SAAE.
Já se fala que a região mais afetada pelo mau cheiro dos esgotos do Capotos, como os bairros Santanense, Parque Jardim, São Geraldo, Chácara do Quitão, Alaita, Residencial Santanense, João Paulo II e outros, conta com inúmeras pessoas com problemas de saúde devido à enorme fedentina. E que há um sério risco de desvalorização imobiliária nessa região.
Os emissários de esgoto foram danificados e os rios estão recebendo dejetos dia e noite. O problema dos estragos, segundo o prefeito Neider Moreira (PSD), decorre das chuvas intensas que caíram na cidade no final de 2021 e início de 2022 e se agravou por causa de obras de desassoreamento do Rio São João e afluentes realizadas em 2023. As obras de reparo dos emissários estão previstas para iniciar ainda em julho e durante os próximos meses serão realizadas.
Os vereadores da oposição – e, também pré-candidatos ao legislativo – querem prioridade na resolução do problema e apontam que fim do mau cheiro seria a revitalização dos equipamentos do antigo Projeto Somma. O Programa e Saneamento Ambiental, Organização e Modernização dos Municípios do Estado de Minas Gerais – SOMMA é um projeto que faz parte da Lei Complementar n°27, de 18 de janeiro de 1993. Ele foi implantado em Itaúna pelo ex-prefeito Hidelbrando Canabrava Rodrigues.
