Aumentando as estatísticas de crimes sexuais cometidos contra crianças na área de atuação da 9º Cia. Ind. de Polícia Militar, uma menina de 9 anos foi vítima de abuso sexual na cidade de Itatiaiuçu área sob jurisdição da Polícia Militar de Itaúna.
Apesar do fato ter sido registrado no último dia 28 somente agora a informação chegou à imprensa, segundo informações repassadas pela PM o Conselho Tutelar foi acionado para atender a um suposto abuso de menor, uma criança de 09 anos, do sexo feminino que teria sido abusada sexualmente na noite de Natal, 25 de dezembro
A criança foi acompanhada pelo Conselho Tutelar até o hospital Manoel Gonçalves, mas de lá foi levada para um hospital de Divinópolis. Os motivos que levaram a transferência não foram informados
A Policia informa que o suposto autor até o momento do registro não havia sido localizado.
Apesar do registro da ocorrência constar o endereço do Conselho Tutelar de Itaúna, Rua Josias Machado, 69. A informação é que o crime tenha sido praticado em um sítio na área rural de Itatiaiuçu. A polícia também não pode confirmar que haja parentesco entre a vítima e o suspeito.
O Jornal SPASSO consultou o Conselho Tutelar sobre a existência de grau de parentesco entre a vítima e suposto agressor e o porquê da criança ter sido levada para atendimento em hospital de Divinópolis mas ainda não recebeu retorno.
Índices de violência sexual preocupam
Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), nos cinco meses de 2022 já foram registradas 4.486 denúncias de violações de direitos humanos contra essa população e 18,6% estão ligadas a situações de violência sexual.
Um levantamento da pasta, feito em 2021, mostrou que dos 18.681 registros, em quase 60% dos registros, a vítima tinha entre 10 e 17 anos e cerca de 74%, a violação era contra meninas.
Os dados também apontaram que em 8.494 dos casos, a vítima e o suspeito moravam na mesma residência. Outros 3.330 casos aconteceram na casa da vítima e 3.098 na casa do suspeito.
Entre os suspeitos, em 2.617 dos casos estavam o padrasto e a madrasta, 2.443 o pai e em 2.044 denúncias, a mãe era acusada.