Moradores do João Paulo II reclamam de buracos nas ruas e planejam protesto na única entrada do bairro

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Há quase um ano, as ruas do bairro João Paulo II receberam a primeira etapa do que seria um processo de melhorias: a Prefeitura foi até o local para preparar os trechos que receberiam asfalto e a Secretaria de Infraestrutura quebrou o calçamento para que, na semana seguinte, finalmente realizasse as mudanças. Porém, os funcionários nunca retornaram ao local para concluir as obras.

Desde então, as ruas do João Paulo II se tornaram um problema para os moradores e caminhoneiros que transitam. Os buracos causam estragos nos veículos, acidentes entre ciclistas, impedem a passagem de ônibus e acumulam lama nos dias de chuva. Em fevereiro passado, uma carreta não conseguiu subir a rua Maria Ana Ricardo e travou o trânsito da única via de acesso ao bairro:

Rua Ana Maria Ricardo, via de acesso ao bairro João Paulo II. Imagem: Reprodução/Viu Itaúna

“O bairro está em estado crítico e muito perigoso”. A fala é da moradora Thainá Grazielle que, junto a outros cidadãos, levou as demandas aos vereadores, ao secretário de Infraestrutura e à prefeitura. “Já fomos atrás de todo mundo, e como sempre, mil promessas e nada!”. 

O problema já foi pauta na Câmara com indicação de tapa-buracos feitas pelos parlamentares Toinzinho (PSC), Márcia Cristina (PATRIOTA) e Carol Faria (AVANTE). Antônio de Miranda afirmou que já propôs parceria entre a prefeitura e a empresa Cimentão, localizada no bairro, para resolver o problema. Segundo o vereador, a empresa se mostrou proativa, mas que não obteve retorno da Secretaria de Infraestrutura para levar o projeto adiante. “Não foi uma, nem duas, nem três vezes que eu e a vereadora Márcia cobramos”, informa.

Outros moradores afirmaram que a vice-prefeita, Gláucia Santiago, irá visitar o bairro na próxima semana ver a situação de perto. Mesmo assim, a população está cética e planeja ações mais contundentes para alertar o poder público: “Vamos esperar só mais essa vez, pois já estamos cansados de promessas. Se não resolver, estamos pensando em fechar a única entrada do bairro”, relatou uma cidadã.

Em resposta ao Jornal S’Passo, o secretário Rosse Andrade declarou apenas que estará “tomando as providências necessárias”. 

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