Movimento pela “tarifa zero” no transporte público faz ato na Praça da Matriz e convida para encontro na Câmara

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O movimento “Tarifa Zero”, referente à gratuidade no transporte público está crescendo em Itaúna. É o que dizem os organizadores de eventos ligados à proposição da medida no município. São políticos da esquerda itaunense, do PT, PSOL e PV, além da vereadora Edênia Alcântara (PDT), apoiados por outros de partidos de centro e, até, da direita. No sábado passado (13), na Praça Dr. Augusto Gonçalves, alguns desses políticos portavam cartazes e faixas e abordavam as pessoas para falarem da proposição. A passagem de ônibus hoje custa R$ 6,50 e, na opinião desses políticos, é perfeitamente viável a Prefeitura subsidiar o transporte coletivo e oferecê-lo sem nenhum custo aos usuários.

Na próxima segunda-feira (22), às 19h, será realizada na Câmara Municipal, mais uma reunião para debater sobre o transporte público de Itaúna. O encontro, que será aberto à população, está sendo organizado pelo “Movimento Tarifa Zero de Itaúna” e contará com a presença de Francisco de Assis Maciel (Chiquinho), representante do Movimento Tarifa Zero de Belo Horizonte e da gerente superior de Trânsito e Transporte de Itaúna, Cíntia Valadares. Estão sendo convidados também lideranças comunitárias e políticos de várias correntes ideológicas, “para debater assuntos relacionados à análise de toda documentação referente à mobilidade urbana em Itaúna, com objetivo de apresentar o contraponto sobre o estudo do CEFET, através de uma nota técnica”; além de discutir propostas alternativas que atendam o interesse dos usuários do transporte coletivo.

O estudo, encomendado pela Prefeitura, originou projetos de lei que visam conceder subsídios à empresa do transporte público ViaSul como forma de promover o reequilíbrio financeiro contratual da concessionária. Em nenhuma das tentativas de aprovar as matérias o executivo teve sucesso, já que a maioria dos vereadores se posicionou contrária à concessão dos recursos financeiros.