Ainda não foi batido o martelo sobre a venda da Cia. Tecidos Santanense a um grupo empresarial de São Paulo, conforme anunciou recentemente o Jornal S’PASSO. As informações é que três empresários estão interessados na compra da empresa, mas dado à complexidade e o tamanho do negócio, ainda não se chegou a um bom termo.
Enquanto isso, em Itaúna, a situação dos trabalhadores da Cia. Tecidos Santanense permanece a mesma. Os empregados estão afastados, sem receber o salário e benefícios; e sem nenhuma informação da diretoria da Companhia. Essa situação não é nada agradável, principalmente para quem trabalha e depende do salário. A líder do movimento dos trabalhadores da Santanense, Vilaine Carvalho, revelou ao Jornal S’PASSO que embora o cenário ainda seja o mesmo desde o início das manifestações, na última segunda-feira (19) os encarregados da empresa falaram com os trabalhadores. As promessas não foram cumpridas até o momento, mas há o indicativo de que seja feito, pelo menos, um pagamento atrasado. A mensagem dos encarregados foi essa: “Prezados, boa tarde! Conforme informado na última semana, hoje houve uma reunião em BH com a participação das gerências e direção. Foi informado que estão fazendo um esforço para pagar uma folha nos próximos dias. Sobre a venda, a negociação continua acontecendo com três possíveis compradores.”.
Audiência administrativa com o Procurador do Trabalho
O Sindicato dos Tecelões e os demais representantes dos trabalhadores foram intimados a participarem de uma audiência administrativa telepresencial, no próximo dia 29, às 9h30, com o Ministério Público da União – Procuradoria do Trabalho, para discussão do Termo de Ajuste de Conduta referente à Cia. Tecidos Santanense. A reunião será coordenada pelo Procurador do Trabalho, Alesandro Batista Beraldo. O convite é assinado por Ana de Mesquita e Silva, técnica administrativa do Ministério Público da União Procuradoria do Trabalho, de Divinópolis.
