No momento em que médicos e autoridades sanitárias desaconselham aglomerações, grupo convida para manifestação na porta da Câmara

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Não são aconselháveis de forma alguma as aglomerações de pessoas nesses tempos em que se alastra como rastilho de pólvora o coronavírus e crescem assustadoramente as ocupações dos leitos hospitalares. Pessoas estão se contaminando a todo momento e morrendo à espera de atendimento nas filas dos hospitais. Pedem as autoridades, pedem os médicos e enfermeiros na linha de frente do combate à Covid-19 que o povo de cuide: com o uso de máscaras nas ruas, higiene constante das mãos e distanciamento mínimo entre as pessoas. Mas, ainda assim um grupo de pessoas insatisfeitas com os políticos (quem não está?) quer a realização de um ato popular à porta da Câmara. O convite é para se juntar, se aglomerar numa imensa manifestação (“pacífica”). Os proponentes do protesto pretendem reunir um grupo grande de gente que,  igual a ele, não quer que os vereadores tomem medidas intempestivas, como a aprovação de um projeto de lei que autoriza empréstimo da Prefeitura com o Banco do Brasil, de R$ 15 mi para obras de asfalto e iluminação. Agora não é hora disso, agora é hora de cuidar da saúde (sic), avaliam os idealizadores do movimento, marcado para a tarde de terça-feira (6), à porta do legislativo, no momento da reunião dos edis (que será realizada de forma  on-line e não presencial).

“Cidadão itaunense, se não agirmos agora, mais esse absurdo será aprovado pelos vereadores! Traga sua máscara e sua indignação”, reforça o convite na página do MCC – Movimento Conservadores Cristãos de Itaúna.

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