Uma notícia circulou essa semana nas redes sociais com informações de que o grupo empresarial Coteminas, proprietário da Cia. Tecidos Santanense, estaria reestruturando algumas unidades industriais e concluindo negociações com credores, fornecedores e empregados, objetivando a desativação de duas fábricas. Não houve informações consistentes acerca da notícia, sequer quais seriam as unidades industriais que seriam reestruturadas e/ou desativadas.
Na empresa de Itaúna as informações ainda são de pouco conteúdo e os trabalhadores, que estão sem o trabalho e parte significativa de seus benefícios, permanecem alheios às decisões dos dirigentes. Alguns com problemas econômicos decorrentes do atraso de salários e corte de vale-alimentação, leite etc. Uma das representantes dos trabalhadores, que assumiu a liderança do movimento reivindicatório dos salários no início desse ano, Vilaine Carvalho, contou à reportagem que existem muitos boatos e quase nenhuma resposta satisfatória sobre o futuro da fábrica e da situação dos trabalhadores.
Na próxima segunda-feira, haverá outra audiência, on-line, com dirigentes da Cia. Tecidos Santanense, representantes do Sindicato dos Tecelões e o superintendente regional do Ministério do Trabalho, Carlos Calazans. Vilaine afirma que irá convidar os colegas da Santanense para acompanharem, por meio de sua página no Instagram, os desdobramentos desta nova audiência.
A advogada do sindicato, Sandra Vítor, limitou-se a dizer à reportagem que a categoria “aguarda uma posição da empresa e caso não tenha, vamos ver qual outra medida iremos tomar”.