Em janeiro de 2021 tomam posse os novos vereadores. Alguns já são figuras conhecidas do grande público, com muitos anos de mandato. Outros, nove, são estreantes na política. O Jornal S’Passo continua nesta edição a série de pequenas entrevistas com os novatos no legislativo, iniciada há duas semanas. E, na sequência, por ordem alfabética dos nomes nas urnas, eis aí: Gustavo Barbosa e Joselito Gonçalves.
Gustavo: “Acredito que os vereadores devem ouvir o clamor popular e, para mim, tem que existir uma renovação administrativa no comando da Casa”.
Gustavo Dornas Barbosa, 44 anos, é itaunense, dentista, filho do ex-vereador Delmo Barbosa. Foi eleito vereador pelo Patriota com 729 votos. Foi professor de Biologia, secretário de esportes no governo Neider Moreira e assessor do deputado Gustavo Mitre. Gustavo diz que pretende atuar principalmente nas questões do esporte, da saúde e da educação e, também, em apoio às comunidades rurais. É casado com Márcia e tem dois filhos: Maria Clara e Vinícius.
1 – A pergunta trivial. A que você atribui sua eleição para a Câmara Municipal? No seu entendimento, o que é ser um vereador?
Primeiramente a Deus, ele esteve comigo o tempo todo. As funções do vereador é legislar e fiscalizar, além de receber demandas da população e tentar dentro da legalidade atendê-las. Trabalhar para viabilizar recursos para cidade. O vereador deve sempre trabalhar para o desenvolvimento da cidade. Apoiar o que for bom para a cidade.
2 – Você acompanhou os trabalhos do legislativo que está encerrando seu mandato? Qual é sua avaliação desses últimos quatro anos?
Não gosto de prejulgar ninguém, procuro respeitar todos, mas inegavelmente o poder legislativo atravessou um período conturbado e esta nova legislatura tem a obrigação de se portar de maneira diferente e resgatar a credibilidade do poder legislativo. Espero contribuir para isto com muita ética, diálogo com os meus pares e sobremaneira com muita honestidade com o meu mandato.
3 – Eleito vereador, agora quais são as próximas etapas dessa sua caminhada?
Já estou trabalhando em alguns projetos de leis, fazendo um planejamento de determinadas ações e me preparando para o mandato. Acredito muito no trabalho. Vou procurar implementar um ritmo forte no nosso trabalho com diversas ações.
4 – Num legislativo marcado, especialmente, por denúncias de corrupção e ineficiência, como foi no atual mandato, qual será o diferencial do estreante político no plenário da Câmara Municipal?
Acompanho o poder legislativo itaunense desde os doze anos de idade quando o meu pai exerceu o primeiro mandato. Já tenho noção. A solução é honestidade, trabalho e união, sem articulação para prejudicar os colegas. Sou muito franco, e procuro ser leal. Os 17 vereadores são uma equipe e nosso partido tem que ser Itaúna.
5 – Como será sua postura nas eleições da Mesa Diretora da Câmara? Estreante no legislativo, passa por sua cabeça disputar algum cargo na direção da Casa? E perante o executivo do prefeito Neider, como será sua atuação?
Acredito que os vereadores devem ouvir o clamor popular, e para mim tem que existir uma renovação administrativa no comando da Casa. Contudo, não tenho nada contra ninguém, apenas emito minha simples opinião, respeitando os que pensam diferente de mim. Devido a experiência que tive como gestor, posso colocar meu nome à disposição para disputar a Mesa Diretora. Acredito que os novatos possam ter a oportunidade, ou posso apoiar alguém que tenha um bom plano de trabalho. Eu me sinto preparado e vou fazer uma grande equipe administrativa, política e jurídica, dialogando com a sociedade com todas as correntes políticas da cidade e com os poderes constituídos. Vou fazer o que a sociedade espera de mim. Em relação ao governo Neider, espero ter um bom relacionamento. O prefeito sempre foi muito correto comigo enquanto estive na Secretaria, sempre me apoiando em busca de resultados melhores na secretaria de esportes. Me deu liberdade de trabalho, dentro da ética e da legalidade que nortearam meus atos. Espero que seu segundo mandato seja melhor que o primeiro, que ele vá mais de encontro à população e tenha um bom diálogo com o poder legislativo. Tudo que estiver ao meu alcance para ajudar, eu farei. Quando discordar de algo, vou cobrar com respeito e ética, sempre visando o bem comum e interesses coletivos.
Joselito: “Me preparei para a função de vereador. Já tenho alguns projetos em mente e estou correndo atrás de recursos para realização de alguns deles”.
Joselito Gonçalves Morais, 50 anos, natural de Itaúna, filho do Sr. José de Sousa (in memorian) e da Sra. Margarida Gonçalves. É casado com Ana Cláudia Costa de Oliveira Morais, pai de três filhos: Marco Túlio Oliveira Morais, 17 anos; Eduarda Oliveira Morais, 14 anos e Luiz Augusto, 16 anos. Tem Ensino Médio completo, tendo concluído seus estudos em Rio Do Sul /SC. É microempresário do ramo de modelagem há 21 anos e ocupou recentemente o cargo de gerente de manutenção de parques e praças, na Secretaria de Infraestrutura e Serviços. Além destas, participa de atividades religiosas na Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro de Lourdes.
1. A pergunta trivial. A que você atribui sua eleição para a Câmara Municipal? No seu entendimento, o que é ser um vereador?
As últimas eleições, de modo geral, têm mostrado o desejo do eleitor em renovar o modo como se faz política. O eleitor está mais analítico, cobra mais de seus representantes e não cai mais em muitas artimanhas do passado. A campanha em si, devido ao Coronavírus, também deu oportunidade da população perceber quem de fato estava preparado para ingressar num cargo como este. Além disto, conta também a minha experiência nos setores público e privado, meu preparo para esta importante função e a campanha limpa que fizemos por toda a cidade, com propostas e não ataques.
2.Você acompanhou os trabalhos do legislativo que está encerrando seu mandato? Qual é sua avaliação desses últimos quatro anos?
Já acompanho há bastante tempo o trabalho da Câmara de Itaúna. Infelizmente, muita coisa importante ficou sem ser feita. Talvez por despreparo, vaidades, perseguições, falta de debates e objetivos, dentre outros fatores. Sem falar nas inúmeras denúncias e manchas que a Casa sofreu. Lamento, porque a cidade poderia estar em situação melhor do que se encontra hoje. Mas o recado foi dado nas urnas. Mais de 50% de renovação, sinal de que as coisas não andam muito bem no Legislativo e a população espera mais de seus representantes.
3. Eleito vereador, agora quais são as próximas etapas dessa sua caminhada?
Meu único objetivo é representar bem o voto que me foi confiado e, aqui, novamente agradeço meus 1084 eleitores, exercer com bastante excelência este mandato. Ouvi muito as demandas da população durante a campanha e agora é a hora de reverter tudo isto em ações que vão resolver os problemas que percebi por toda a cidade. Reforço também que vou trabalhar junto do povo e que meu gabinete estará sempre aberto a qualquer cidadão que precisar. O que interessa agora é o bem coletivo de nossa Itaúna.
4.Num legislativo marcado, especialmente, por denúncias de corrupção e ineficiência, como foi no atual mandato, qual será o diferencial do estreante político no plenário da Câmara Municipal?
Eu me preparei para a função de vereador. Não estou caindo de paraquedas. Minhas experiências pessoais contribuem muito também. Além do mais, exerci por uma reunião este ofício na legislatura que se encerra neste ano. Os vereadores que chegam agora junto comigo trazem ficha-limpa para a Casa. E esta oxigenação será muito importante. Já tenho alguns projetos em mente e estou correndo atrás de recursos para realização de alguns deles. Farei um mandato marcado por boas parcerias, buscando sempre o que for melhor para nossa cidade.
5.Como será sua postura nas eleições da Mesa Diretora da Câmara? Estreante no legislativo, passa por sua cabeça disputar algum cargo na direção da Casa? E perante o executivo do prefeito Neider, como será sua atuação?
Quanto à eleição para Mesa Diretora, as conversas ainda estão em andamento. Estamos ouvindo e analisando cada proposta apresentada para, então, tomar a nossa decisão. Mas sempre pensando no que for melhor para os trabalhos da própria Câmara, da relação com a Prefeitura e pelo bem de nossa cidade. Ainda não me decidi sobre disputa de cargos, talvez aguarde outra oportunidade, mas sempre deixo meu nome à disposição. Em relação ao prefeito, o que pudermos colaborar, dentro da coletividade, estarei à disposição.