O perfil de um (a) candidato (a) a vice-prefeito (a)

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Alessandro Tomaz (DC)

Sucesso na vida, independente da política

Para o engenheiro Alessandro Tomaz, o Sandrinho, do MDB, deve ser “o perfil de alguém que tenha obtido sucesso na vida independente de política”.

Figuras femininas como protagonistas

Edênia Alcântara, do PV, pontua que primeiramente “precisamos de figuras femininas e atuantes dentro do executivo, como prefeita ou vice-prefeita. Inadmissível pensarmos e falarmos de política sem pensar em figuras femininas. Mulheres que tenham voz e que tenham uma trajetória de vivências a partir do meio social que mais precisa da efetivação concreta de políticas públicas. Precisamos de uma vice, precisamos de uma mulher que entenda e busque os direitos das mulheres e das crianças. Pois, se uma cidade é boa para as mulheres, é uma cidade boa pra todo mundo”.

Conhecedor dos problemas da cidade

O vereador Alexandre Campos, um dos dirigentes do MDB, avalia que o candidato ou a candidata a vice, deveria ser uma pessoa “que conheça os principais gargalos de nossa cidade”, mas que principalmente esteja disposto a realizar um trabalho conjunto com o prefeito.

“A união de experiência e visão de futuro são fundamentais para uma boa gestão, visando sempre o desenvolvimento social e econômico. Uma boa gestão chama a atenção na área empresarial, aspirando novos investimentos para a cidade, gerando mais empregos e renda. Vale destacar que é preciso uma pessoa com bom relacionamento político, que busque sempre angariar recursos de outras esferas para o município e assim realizarem um trabalho de mãos dadas em um único objetivo, o de construir uma Itaúna cada vez melhor para se viver”.

Pouco desgaste e um bom conhecimento do setor público

Na opinião o líder do União Brasil, vereador Antônio de Miranda Silva, a escolha de um vice, naturalmente deve levar em conta o próprio candidato a prefeito. Um prefeito mais centrado, com um perfil conservador, necessita de um vice mais populista, outro com menor experiência administrativa, pode-se buscar um candidato a vice com mais experiência.

“Na minha opinião, acima de tudo, o melhor vice seria aquele que tem pouco desgaste e que tenha um bom conhecimento do setor público, das demandas da população ao longo dos tempos, e que esteja realmente comprometido para exercer o mandato de vice-prefeito. Claro, com o aval e a delegação do prefeito em exercício. Eu, graças a Deus, quando exerci o cargo de vice-prefeito, tive a oportunidade de fazer e trabalhar muito. Pude realizar um trabalho burocrático no atendimento das pessoas para deixar o prefeito livre para trabalhar para a cidade. Não é isso que vimos aí nos últimos anos, infelizmente. O vice, então, tem que conhecer a cidade, os problemas de uma cidade do porte de Itaúna, e que possa efetivamente ajudar o prefeito. E, se o vice foi importante para ajudar na eleição, que ele possa ser importante na condução dos trabalhos, para ficar coerente”, opina. 

Experiência política

Na avaliação do advogado, ex-vereador e ex-prefeito Pedro Paulo Pinto (Solidariedade), o candidato a vice-prefeito precisa ser “uma pessoa que tenha experiência na vida política, que pelos menos tenha despertado interesse na vida social da cidade com participação efetiva”.

Uma mulher comprometida com o debate político

Para a dirigente do PSOL, médica Júlia Soares, as insinuações dos principais pré-candidatos a prefeito até o momento estão repletas de mentiras e não vão a lugar algum, do ponto de vista da credibilidade. “São mais do mesmo, sem novidade, principalmente os dois nomes com maior projeção. Por isso, estamos apostando num debate com outros partidos para lançarmos uma candidatura progressista. Precisamos de candidatos que lutem pelas causas do povo. Que não tenha rabo preso, que não tenha medo, alguém que não faça política pensando o quanto vai ganhar. E não basta que seja colocado um candidato da esquerda, é necessário que a chapa seja composta por uma mulher, comprometida com o debate político, que não se feche com o Bolsonaro, com o Zema e com as gestões dos prefeitos de Itaúna”, ressaltou.

Antônio José de Faria Júnior (Da Lua)

Que faz e foca no social

O presidente do PSDB, vereador Antônio José de Faria Júnior, quer que antes de tudo, tanto o candidato a Prefeito quanto a Vice-prefeito “tenham um perfil de gente que faz e foca no social”. No caso do candidato a vice, ele precisa trabalhar junto do candidato a Prefeito e do povo, precisa acompanhar as ideias positivas do cargo titular e também se for preciso, discordar e buscar mudanças em ideias a serem melhoradas. “O vice precisa ter o perfil de completar e reforçar o candidato a Prefeito, sem disputar forças”, avalia.

Uma chapa representativa tem que ter representante feminina

Jerry Adriane, bancário, militante do PSOL, entende que sua postura vai ao encontro de demais lideranças que estão se reunindo para construir “um novo projeto político para Itaúna”. É fundamental avançar na construção de novos espaços e, para isso, é necessário que a mulher seja incluída. “Não dá mais para continuarmos sendo uma sociedade que discrimina na origem a participação feminina. Entendemos que uma chapa efetivamente representativa tem que ter nos seus quadros uma representante feminina. Mas não apenas para cumprir uma cota, ou um item da legislação eleitoral, mas de fato ajudar a construir um projeto democrático, mais inclusivo, mais participativo, defendendo os valores que julgamos fundamentais na política: honestidade no trato do dinheiro público, a retidão de projetos e propostas que beneficiam o mais amplamente a população, aquele olhar especial aos mais vulneráveis, aos grupos muito vezes minoritários e a construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna. Uma sociedade em que todos sejam respeitados nas suas diferenças, mas que sejam dados a todos oportunidades mais iguais”, ressalta.

Competência, integridade e visão para a cidade

Na opinião da atual vice-prefeita Gláucia Santiago (PL), o perfil ideal de um candidato a vice-prefeito deve combinar competência, integridade e uma visão alinhada com as necessidades da nossa cidade. “Um vice-prefeito deve ser um parceiro do prefeito na gestão da cidade, contribuindo com experiência, contatos e somando habilidades, colaborando estreitamente para implementar políticas eficazes e inovadoras. Além da competência legal do cargo, que é substituir o prefeito na sua ausência, o vice pode e deve contribuir ativamente na gestão da cidade. Inclusive com políticas externas, buscando verbas e projetos. Foi dessa maneira que atuei durante todo meu mandato como vice-prefeita, que acaba agora, dia 9 de julho, data em que assumirei o mandato de deputada federal”, afirma.

Uma mulher, mas não seja uma come-quieto

O presidente do PT, advogado Geraldino de Souza Filho pontua que o vice deve ser escolhido mediante as seguintes condições: se o candidato a prefeito for homem, que o cargo seja preferencialmente de uma mulher; que seja escolhida em um grupo político que se soma, tendo como meta a implantação das propostas afins.

“Que o perfil do vice seja coincidente ou próximo do perfil do candidato a prefeito para que se somam, que seja batalhadora e tenha o perfil de acompanhar par e passo as ações administrativas do prefeito, mas que não seja uma come-quieto e que, na dúvida, questione internamente para evitar possíveis erros. Que saiba ou que não tenha dificuldades de trabalhar em equipe etc., lembrando que honestidade, sinceridade, lealdade, visão do bem comum, fraternidade, empatia e outras qualidades pessoais e que são inerentes às exigências de um servidor público, são também de todos os cidadãos e cidadãs”, ressalta.

Cada eleição é uma situação diferente

O prefeito Neider Moreira, presidente do PSD, afirma que isso depende muito das negociações partidárias. E depende muito do perfil do candidato a prefeito. “Cada eleição tem uma situação diferente e você tem que se adequar às necessidades colocadas de acordo com a configuração partidária e com esse perfil que o candidato a prefeito tem, para que você possa criar uma condição interessante de otimizar a chapa.

Outras vezes, você tem que criar uma condição para poder fazer com que o quadro político se enquadre de acordo com aquilo que você quer que seja. Essa leitura é muito dinâmica e cada eleição é uma situação diferente”, opinou.