Onda de vandalismo em toda cidade destrói espaços públicos

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O termo vandalismo tem origem na história antiga e refere-se a um povo bárbaro, invasor do Império Romano, que não possuía cultura desenvolvida. Os vândalos eram de procedência germânica e quando invadiram Roma, realizaram saques por pelo menos duas semanas. A versão romana viajou no tempo e chegou aos nossos dias. Hoje, o termo vândalo, tornou-se sinônimo de saqueador ou depredador.

E o vandalismo, ou seja, atitude para destruir uma cultura e sua arte, ou o patrimônio alheio, tem ganhado força nos dias atuais, em todas as partes do mundo. Prova disso é o que tem acontecido em Itaúna, principalmente nos últimos meses.

Somente este ano já foram registrados sete episódios de destruição do patrimônio público, além de dezenas de casos de falta de civilidade e educação como a utilização de áreas comuns como depósito de lixo e entulho.

Depredação na Manoel da Custódia

As obras no canteiro central da Avenida foram realizadas em agosto, com ampliação dos passeios para o plantio de 58 ipês, 17 palmeiras e grama, em 1,5 quilômetro de extensão da via. Foram feitos reparos e pinturas nos meios-fios, além do fechamento de vãos entre os canteiros centrais. Logo após o término da obra, diversos ipês e palmeiras foram arrancados.

Pichação no São Bento

A quadra esportiva do Bairro São Bento foi reformada em junho, com pintura e instalação de postes de energia, além da revitalização do jardim. Um dia após a inauguração da obra, todas as paredes apareceram pichadas.

Furto e pichação no Morada Nova

Após parceria entre a Secretaria de Esportes e a Associação Comunitária do Bairro, em junho, foi realizada a reforma na quadra do CAIC, com a pintura e nova instalação elétrica. Em novembro, vândalos invadiram o local, picharam as paredes e furtaram os materiais elétricos.

Furto no Garcião

A prefeitura entregou em 2018 o projeto de iluminação do Estádio José Tadeu de Oliveira, o “Garcião”. Desde a instalação da iluminação, o poder público tem feito intervenções para a melhoria do local, como manutenção nos alambrados e na grama. Em julho, o local foi invadido e furtados os cabos de energia e refletores.

Pichação no Cidade Nova

A quadra de esporte do Cidade Nova, localizada na Escola Municipal Artur Contagem Vilaça, foi reformada em março, graças a uma parceria entre a empresa Thiago Sat e a Prefeitura. Foi trocado o piso, feito o polimento e a colocação de alambrados, além de pintura. Em novembro, o espaço esportivo foi pichado.

Furto na Praça Celi

Local de diversão dos jovens, a Praça Celi tem quadra e pista de skate. O local também foi alvo de furto e depredação em novembro. Foram feitas pichações e furtados os cabos de energia.

Pichação no Divinão

O Estádio Municipal Divino Ribeiro Leite, conhecido como Divinão, recebeu diversas intervenções como a melhoria da iluminação, reforma nos alambrados, pintura e conservação da grama. Na madrugada desta terça-feira (8), foram furtados os cabos que alimentam a energia do vestiário.

Depredação nas Escolas

Dentro das escolas estaduais, que estão fechadas em decorrência da pandemia, também é possível visualizar a ação dos vândalos. Há pichações e algumas instituições tiveram várias mesas, cadeiras e vidraças quebradas.

Sem educação

Na última edição, o Jornal S´Passo noticiou a indignação de uma cidadã que denunciou a atitude de alguns itaunenses que descartam entulho, lixo e materiais inservíveis nas margens do Rio São João, na região do Morro do Engenho.

E recentemente, outra reportagem mostrou a rotina dos moradores da zona rural de Vista Alegre, obrigados a conviver com entulho, restos de comida e lixo espalhados em um verdadeiro depósito de lixo a céu aberto na entrada da comunidade. A via que sai da MG 050 e dá acesso ao povoado possui lixeiras, mas o grande volume de detritos fica espalhado atraindo cães e roedores.

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