Orçamento federal cortou 60% da verba do Farmácia Popular este ano

Se não for revista, medida causará grande impacto em brasileiros pobres por falta de remédios contra hipertensão, diabetes e asma, entre outros

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O corte bilionário no programa Farmácia Popular, imposto pelo governo federal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022, é tido como mais uma ação negativa da política brasileira, capaz de provocar mais mortes e sobrecarregar o Sistema Único de Saúde. Inúmeros brasileiros dependem do programa federal para aquisição de medicamentos que estão suspensos. Essa grande parcela da população não tem como custear os remédios para doenças, como diabetes, asma e hipertensão, entre outras.

Várias notícias no final do ano passado informaram que a canetada do ex-presidente Bolsonaro propunha a redução de 60% dos recursos para a aquisição de medicamentos e produtos do Farmácia Popular no Orçamento da União deste ano. Na lista de drogas que serão impactadas pelo corte bilionário, estão ainda remédios para osteoporose, rinite, mal de Parkinson, glaucoma e até fraldas geriátricas. Segundo a decisão do governo federal, os repasses do programa devem diminuir dos atuais R$ 2,04 bilhões para R$ 804 milhões no exercício desse ano.

Criado no segundo ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Farmácia Popular reduz o impacto do preço dos medicamentos no orçamento das famílias de baixa renda ao fornecer produtos e medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto.

Na lista de drogas que serão impactadas pelo corte bilionário, estão ainda remédios para osteoporose, rinite, mal de Parkinson, glaucoma e até fraldas geriátricas. Segundo a decisão do governo federal, os repasses do programa devem diminuir dos atuais R$ 2,04 bilhões para R$ 804 milhões no exercício desse ano.

Criado no segundo ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Farmácia Popular reduz o impacto do preço dos medicamentos no orçamento das famílias de baixa renda ao fornecer produtos e medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto.

O serviço da Farmácia Básica em Itaúna, mantido pela Prefeitura e que disponibiliza medicamentos gratuitos à população, não será afetado pelo corte de repasses ao Farmácia Popular, em nível federal. A informação é da gerente de Assistência Farmacêutica, Caroline Viana Maia ao Jornal S’PASSO.  A profissional afirma que a Farmácia Básica, localizada na avenida Getúlio Vargas, “é a Farmácia Municipal de Itaúna”. Já a Farmácia Popular do Brasil “é um programa do Governo Federal. As drogarias e farmácias particulares podem se credenciar junto ao Ministério da Saúde para o programa. Por isso, não dispomos das informações acerca da Farmácia Popular do Brasil. A priori, essas decisões do governo federal não afetariam o serviço no município. Necessário saber quais medidas o governo federal tomará em relação Farmácia Popular e, posteriormente, analisar o impacto a longo prazo na Farmácia Básica”, afirmou.

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