Andar nas ruas de Itaúna é, muitas vezes, uma aventura e não são somente as pessoas com deficiência física que enfrentam os problemas com as ruas e calçadas irregulares. A difícil acessibilidade nos espaços públicos também afeta pessoas idosas, acidentados que usam muletas, alguns desavisados e quem conduz carrinhos de bebê, por exemplo. Passeios esburacados, com enormes degraus ou obstruídos por materiais de construção, móveis velhos, cadeiras e mesas de restaurantes, são encontrados em todos os lugares. Isso, quando nas vias existe a calçada, já que em muitos lugares há somente um passeio improvisado.
Como afirmou o vereador Gleison Fernandes (PSD), que é deficiente físico, existem inúmeros locais em Itaúna que necessitam receber adaptações acessíveis, principalmente na região central. As obras precisam acontecer, envolver o poder público e os proprietários de imóveis, além de sensibilizar as pessoas.
Adaptações em toda a cidade
Para a gerente de Trânsito e Transporte da Secretaria de Regulação Urbana, Cíntia Valadares, a questão da mobilidade urbana, de extrema importância, ainda é uma matéria nova em nossa sociedade e tem sido bastante discutida nas políticas públicas que envolvem o planejamento das cidades. A demanda envolve todos os cidadãos, uma vez que trata do modo como as pessoas se locomovem, interferindo diretamente no bem-estar social desses.
Cíntia conta que a Secretaria de Regulação Urbana trabalha de forma interdisciplinar com os setores de Trânsito e Transporte, Meio Ambiente, Projetos e Posturas, para que Itaúna seja reconhecida como cidade sustentável no seu planejamento em relação a Mobilidade Urbana.
“Problemas estruturais como calçadas muito estreitas, rampas de garagens que avançam na via, falta de acessibilidade, ausência passeios principalmente no entorno dos postos de gasolina, estão sendo ajustados e na medida do possível serão adaptados e adequados para que Itaúna seja cada vez mais uma cidade para pessoas”, esclareceu.
