PCMG conclui inquérito sobre caso de tortura e racismo em Itaúna

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação sobre um caso de tortura e racismo cometido contra um homem de 45 anos, portador de sofrimento mental. O crime ganhou ampla repercussão após a divulgação de um vídeo nas redes sociais. Imediatamente após tomar conhecimento dos fatos, no dia 21 de novembro, a PCMG iniciou as investigações, que resultaram na prisão preventiva de um homem, de 44 anos, suspeito das agressões. O segundo envolvido, de 32 anos, responsável por gravar a cena criminosa, também foi identificado e ouvido.

Indiciamento

A investigação foi concluída e encaminhada à Justiça, com o indiciamento dos dois suspeitos pelos crimes de tortura e racismo, cujas penas podem chegar a 15 anos de prisão. O suspeito das agressões permanece custodiado no sistema prisional, enquanto o outro responde inicialmente em liberdade.

Sobre o caso

Um homem de 44 anos foi preso preventivamente em Itaúna, após um vídeo viralizar nas redes sociais mostrando ele agredindo fisicamente um homem em situação de rua e com problemas de transtorno mental. O crime foi filmado por um terceiro indivíduo. Nas imagens, o agressor oferece dinheiro à vítima para que seja agredido e, em seguida, o ataca com um cinto. A Polícia Civil iniciou as investigações imediatamente após tomar conhecimento do caso. O suspeito foi identificado e preso, e o homem que filmou a agressão também foi ouvido. Ambos estão sendo investigados pelos crimes de racismo e tortura. O agressor alegou que o vídeo foi gravado havia 15 dias e que tudo não passava de uma “brincadeira”. Já o homem que filmou o crime afirmou ter feito isso a pedido do agressor, com a intenção de postar o vídeo nas redes sociais. O caso causou grande repercussão nas redes sociais e a Polícia Civil á época dos fatos ressaltou a gravidade do crime e a necessidade de responsabilizar os envolvidos.