Polícia Civil conclui inquérito e indicia suspeitos de racismo contra vereadora Edênia Alcântara

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu nesta quarta-feira (5/7) o inquérito que investigava um crime de racismo contra a vereadora Edênia Alcantara,. Dois homens, com idades de 44 e 48 anos, foram indiciados pelo crime.

Segundo o delegado encarregado das investigações, Leonardo Moreira Pio, os atos discriminatórios ocorreram por meio de grupos de mensagens instantâneas, nos quais os suspeitos não apenas ofenderam a parlamentar, mas também proferiram insultos contra pessoas que compartilham da mesma etnia.

“Os indiciados serão responsabilizados pelo crime previsto no artigo 2º da Lei 7716, que trata de condutas discriminatórias e preconceituosas”, afirmou o delegado. Ele ressaltou que a PCMG está empenhada em combater crimes de ódio e reafirmou que tais práticas são inaceitáveis e serão punidas de acordo com a lei.

O inquérito foi conduzido com base em provas e evidências coletadas durante as investigações, incluindo análise de mensagens e outros elementos que comprovaram a autoria dos atos racistas. Agora, o caso será encaminhado ao Ministério Público para as providências legais cabíveis.

O crime de racismo é considerado um delito grave, atentando contra a dignidade e os direitos fundamentais das pessoas.

Relembre

A vereadora Edênia Alcântara (PDT) compareceu na Delegacia de Polícia na semana passada onde foi protocolar denúncia e representação por causa de mensagens que tem recebido com conteúdo racista, de injúria racial e de violência política de gênero. Ela revelou à reportagem que foi atendida pelo delegado Leonardo Moreira Pio, que a ouviu e deu as orientações necessárias de como agir diante da situação. “Levei todos os prints de mensagens enviadas em grupos diversos contra a minha pessoa e o meu trabalho”, disse.

A vereadora afirmou que não é primeira vez que é vítima desse tipo de situação; lembrou quando foi pessoalmente atacada, na porta da Câmara quando estava grávida do filho mais novo. Agora é pelas redes sociais que os ataques vêm acontecendo.

Leia a integra da matéria à época da denúncia publicada pelo JORNAL SPASSO