Polícias Militar e Civil agem em conjunto contra o crime organizado

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Na última semana o Jornal S’PASSO divulgou a informação confirmada junto à Polícia Civil, que os quatro assassinatos que foram registrados em Itaúna no final de dezembro e início deste ano, têm como motivação a rivalidade entre facções.  

Os crimes e as tentativas de homicídio aconteceram nos bairros Morada Nova, Santa Edwiges, Novo Horizonte e Irmãos Auler e, segundo as investigações da Polícia Civil, 16 jovens formavam uma facção e, após um deles ter sido assassinado por um integrante do grupo, eles se separaram e viraram rivais. As autoridades informaram também que alguns envolvidos disseram que a guerra só acabaria “quando todos os rivais estivessem mortos”. 

Com base nas investigações e depoimentos, inclusive de muitos jovens menores de idade, nesta semana a 51ª Cia da Policia Militar e a Polícia Civil começaram uma operação conjunta para prevenir, coibir crimes violentos e descaracterizar essas organizações criminosas. De acordo com o delegado da Polícia Civil, Jorge Melo, a operação até o momento foi exitosa e já são possíveis apresentar números. “Com essa operação conjunta, já conseguimos levantar um organograma completo desta rede do crime organizado. Constatamos que os traficantes roubam, traficam, matam e mantém muitos esquemas. Não estamos esperando acontecer mais crimes para agir, pois a operação está conseguindo deflagrar e prender os principais criminosos e encaminhar os menores de idade para fundações ou instituições de reintegração”, destacou. 

Atuação 

Durante a operação que contou com o efetivo de 31 policiais militares e civis, foram abordadas 57 pessoas e 22 veículos fiscalizados, resultando na apreensão e recuperação de dois veículos com queixa furto e roubo, além de três armas brancas terem sido retiradas de circulação. Ainda durante a ação, quatro pessoas foram presas, uma delas com mandado de prisão em aberto, decorrente de envolvimento em crimes de homicídios. Foi realizada também a condução de dois adolescentes que se encontravam com mandado de internação expedido pelo poder judiciário, também por envolvimento com homicídios. 

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