População não pode se descuidar do combate ao mosquito Aedes aegypti

Secretário de Saúde afirma que há uma expectativa boa da queda no número de casos, mas que a população deve continuar vigilante para continuar combatendo a doença

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Fumacê Itaúna 2024

As cenas nas ruas de Itaúna têm sido comuns já há algum tempo. Agentes de saúde trabalhando intensamente, visitando casas, atuando em lotes vagos e quintais repletos de possíveis focos de mosquito. Homens e máquinas fazendo o fumacê nas vias onde o Aedes aegypti tem sido visto com mais frequência.

Ao lado disso, ainda estão frequentes muitos depósitos improvisados de lixo e restos de material de construção em lugares onde as pessoas circulam, próximo de escolas, de comércios, até mesmo de ambientes destinados ao cuidado da saúde. O combate aos focos e à própria Dengue precisa ser ação de todas as pessoas, o tempo todo. As autoridades de saúde insistem que não pode haver descuido.

Outono mais frio pode ser o sinal de diminuição dos focos do mosquito da Dengue

A proximidade do clima frio de outono, com poucas chuvas, é um bom sinal para que haja uma diminuição nos números de focos do mosquito Aedes aegypti e dos casos da Dengue, que têm sido elevados em nossa cidade.

O secretário municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria, afirmou que há uma tendência e expectativa de melhor controle da doença em Itaúna, embora o trabalho nesses tempos de alto risco continue com grande intensidade. Segundo Meira, essa semana, especialmente, já se verificou uma diminuição do número de casos, bem como de atendimentos nas unidades básicas de saúde e no próprio Hospital Manoel Gonçalves para com a Dengue.

“Este clima dificulta a proliferação, desfavorece a reprodução das larvas, mas, não podemos esquecer da água e como choveu nesses dias, numa quantidade razoável, os potenciais focos estão presentes e podem ocasionar a reprodução do mosquito. A atenção precisa estar redobrada mesmo diante a expectativa de queda. A guarda não pode ser baixada”, pontuou.

O secretário Fernando Meira lembra que ainda são elevados os números da Dengue e, com a chegada do inverno, a tendência é o aumento de doenças respiratórias. “Estamos atentos para as mudanças do perfil epidemiológico que deverá acontecer nos próximos dias”, avisou.