Na Câmara Municipal vereadores da oposição têm colocado em dúvida o retorno das aulas presenciais no município, marcado para a próxima segunda-feira (14). Os parlamentares questionam as condições dos prédios públicos e da própria estrutura sanitária para receberem alunos e professores nesse início do ano letivo. O tempo em que as escolas ficaram fechadas e os estragos das chuvas são problemas colocados pelos vereadores, que poderiam ocasionar o adiamento da reabertura das escolas.
A Secretaria Municipal de Educação, no entanto, assegura que a retomada das atividades na próxima semana está garantida, com um cenário positivo. Para o secretário Weslei Lopes, considerando a evolução no processo de imunização das crianças do município e diante da expectativa de queda na curva de contágio da Covid-19, a programação será mantida. As aulas começam na segunda-feira, mas outras atividades dessa programação, como a abertura do ano letivo, na quarta-feira (9), e as reuniões entre professores e diretores aconteceram nas escolas durante essa semana. “Os profissionais da Educação já estão atuando a todo vapor com os preparativos para acolherem nossos alunos”, contou.
Sobre a estrutura física das escolas municipais, Weslei informou que, apesar das dificuldades enfrentadas pelo município e toda região por causa das chuvas, há um empenho grande para cumprir o cronograma definido. Ele acrescentou que a Semed está contando com a parceria da Secretaria de Infraestrutura e Serviços e de outros órgãos do município, para que todas as escolas sejam reabertas e as aulas retomadas totalmente no formato presencial.
Protocolo orienta a retomada
Na tarde desta sexta-feira (11) a prefeitura publicou um novo protocolo sanitário para a retomada das atividades presenciais nas instituições públicas e privadas. O documento traz as principais orientações para professores, demais servidores das escolas, alunos e pais.
O protocolo prevê procedimentos sanitários estabelecidos pela Vigilância Sanitária em consonância com as secretarias de Educação e de Saúde. São diretrizes que devem ser seguidas tanto pelas escolas, quanto pelos profissionais e estudantes que frequentam o ambiente escolar. As medidas vão desde orientações sobre o uso de máscara, álcool gel, higienização de mãos, até cuidados com o ambiente, salas de aula, refeitórios, espaços coletivos, sanitários, equipamentos e transporte escolar.
Crianças com atendimentos e necessidades especiais dentro dos programas de ensino e aprendizagem contarão com procedimentos e equipamentos diferenciados seguindo os mesmos propósitos de segurança. As entradas dos prédios das instituições deverão disponibilizar totens de álcool em gel e profissionais que irão aferir a temperatura de professores e alunos.
