Prefeito de Itatiaiuçu faz críticas a Zema e Cleitinho após falta de apoio para solucionar apagão

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Nos últimos dias, Itatiaiuçu, especialmente a zona rural do município, enfrentou um apagão que durou cerca de 48 horas, gerando transtornos para moradores e produtores locais. O episódio, atribuído a uma tempestade que causou danos severos à rede elétrica, também reacendeu debates sobre a qualidade do serviço prestado pela Cemig e a responsabilidade das autoridades públicas. 

De acordo com a concessionária, árvores caídas sobre a rede elétrica foram a principal causa dos danos, resultando no rompimento de cabos e na necessidade de substituição de postes e outros equipamentos. Em nota, a empresa afirmou que equipes trabalharam ininterruptamente para resolver o problema, mas destacaram que a complexidade dos reparos e as dificuldades de acesso retardaram a normalização do serviço.

Repercussão local e cobranças

O prefeito Romer Soares (Cidadania) foi enfático ao criticar a situação, classificando-a como inaceitável e responsabilizando diretamente a Cemig pelo impacto na vida dos moradores. Pelas redes sociais, destacou que o apagão afetou crianças, idosos, pessoas acamadas e produtores rurais, além de causar prejuízos econômicos aos comerciantes locais. 

O prefeito também direcionou críticas ao governador Romeu Zema (Novo) e ao senador Cleitinho Azevedo (PSC), acusando-os de omissão em seu papel de representantes do povo. “A Cemig precisa ser responsabilizada. Não vamos aceitar isso”, declarou Romer em um vídeo, reiterando a necessidade de medidas mais efetivas por parte do Estado. 

Segundo a Cemig, os trabalhos de reparo demandaram procedimentos minuciosos para garantir a segurança das equipes e da população. As ações incluíram poda de árvores, troca de cabos e postes e a substituição de equipamentos danificados. A concessionária ressaltou que o atendimento a ocorrências como essa envolve fatores externos, como condições climáticas adversas e o difícil acesso a determinadas áreas, o que pode prolongar o tempo de resposta. 

Enquanto a energia foi restabelecida, o debate sobre os limites e desafios da gestão de crises como essa continua na prefeitura e na Câmara, refletindo a importância de investimentos em tecnologia e planejamento estratégico para atender às demandas das comunidades, sobretudo em regiões mais isoladas do município.