Pretos e pardos nunca foram a maioria em cargos de relevância em Itaúna

Nos 121 anos de história do município apenas um prefeito, um presidente da Câmara e pouquíssimos vereadores não brancos contrariaram as estatísticas

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Em Itaúna, a situação do protagonismo dos pretos é ainda um tema que precisa ser melhor estudado em relação aos mais de 120 anos de história do município. É quase insignificante a presença do negro em cargos de poder ou de relevância profissional em Itaúna. Nos 121 anos de município apenas um negro ocupou a Prefeitura, Eugênio Pinto. Na Câmara Municipal, onde poucos vereadores não brancos ocuparam suas cadeiras – como as duas mulheres Palmira Feliciano e, agora, Edênia Alcântara –, somente um deles, Argemiro Ferreira da Silva, foi presidente, em 1961.  Não existem pesquisas sobre o tema, mas são muito evidentes que negros e pardos constituem a minoria em cargos de projeção social, como dirigentes de entidades, juízes, promotores e ocupantes de funções melhor remuneradas, como médicos, dentistas, engenheiros, bancários, empresários etc. Ao passo que eles são a grande maioria da classe operária, nos serviços assalariados, desqualificados e informais.

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