Projeto de revisão da Lei Orgânica de Itaúna é retirado da pauta de votação

Presidente Alexandre Campos viu manobras da oposição para derrubá-lo. Proposição precisa de 2/3 do plenário para ser aprovada

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As alterações na Lei Orgânica do Município, realizadas por meio de um projeto de emenda da Mesa Diretora da Câmara, não foram aprovadas na reunião extraordinária como queria o presidente do legislativo Alexandre Campos (União Brasil) na última reunião do ano e de seu mandato, na segunda-feira (26). O próprio Alexandre retirou o projeto de tramitação depois que constatou que ele seria derrubado pelos votos da oposição – para ser aprovada a proposição precisaria de maioria absoluta dos vereadores, ou seja, dois terços. Campos queixou-se da falta de entendimento dos oposicionistas e disse que ela será colocada em outra oportunidade, com melhores condições de ser aprovada. “Não entendo o porquê de se votar contra. Foi um projeto bem feito, não é meu, é de uma comissão de servidores muito séria e que trabalhou muito bem  para que as alterações da LO fossem realizadas”, queixou-se.

A comissão que analisou e propôs as modificações na Lei Orgânica de Itaúna e no Regimento Interno da Câmara Municipal foi composta pelos vereadores Alexandre Campos, Silvano Gomes  (PDT) e Nesval Júnior (PSD) e pelos servidores Hudson Rodrigues Bernardes, Gisele Oliveira Peixoto e Camila Gonçalves de Andrade e Souza Leite. Ela é presidida pelo o assessor administrativo e ex-vereador Hudson Bernardes e tem como relatora a advogada e assessora jurídica do legislativo Camila Gonçalves.

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