Revendedores de roupas se dizem vítimas de golpe de itaunense pelo Instagram

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Revendedores de roupas se dizem vítimas de golpe de itaunense pelo Instagram

Um golpe de estelionato aplicado pelas redes sociais trouxe dor de cabeça e prejuízo para quem está tentando ter uma renda extra revendendo roupas. Pelo menos 14 empresários de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, integram um grupo que teria sido lesado por um jovem que coordena uma página de Instagram e reside em Itaúna.

O Jornal S’Passo recebeu a informação através de um grupo restrito de WhatsApp. Em contato com alguns empresários, foram apresentadas cópias de transações bancárias (PIX), conversas com o indivíduo e até boletins de ocorrência contra o suspeito. O jovem L.B.S.O, tem 23 anos e é morador do bairro Morada Nova, segundo os registros de ocorrência.

As vítimas relataram que o administrador do perfil, oferece lotes de roupas (a maioria blusas de malha) que nunca são entregues e, quando são, têm quantidade inferior ao contratado ou são confeccionadas com material de baixa qualidade. Os empreendedores lesados dizem ter comprado produtos com valor de R$20, mas receberam mercadorias cujo custo não ultrapassa R$5. “A maioria das blusas comercializadas é de malha fina, com estampas ruins”. Quem caiu no golpe revela que a tática já fez vítimas em vários estados.

Para evitar que outras pessoas caiam no “golpe”, os empresários criaram um grupo de WhatsApp, um perfil no Instagram com os prints, fotos e informações sobre as ações do suspeito. Eles ainda se mobilizaram através da plataforma Reclame Aqui. Além das iniciativas através das redes sociais, foram registrados boletins de ocorrência e o grupo planeja uma ação judicial conjunta contra o jovem, para exigir os valores, que segundo eles foram “embolsados pelo golpista”.

Informações que chegaram à redação do Jornal S´Passo são de que mais pessoas registraram depoimentos na plataforma Reclame Aqui. Um dos empresários lesados disse que o jovem suspeito de enganar comerciantes sempre aparece em redes sociais “ostentando uma vida de rico, com roupas e acessórios de marca, passeios de lancha, em motocicletas e carros com alto valor”.

Outro Lado

O número de WhatsApp do suspeito também estava inserido no grupo onde estavam acontecendo as denúncias e reclamações, mas logo após perceber a movimentação, ele saiu. O rapaz responsável pela página, entrou em contato de forma privada com o jornalista que estava apurando as denúncias e, ao ser questionado sobre os supostos “golpes”, informou que “tem uns cara no grupo que abriram Instagram me difamando, falando que nem envio as mercadoria, isso que é foda. Se eu fosse golpista eu iria ficar com esse dinheiro pra mim e nem iria enviar os pedidos” (SIC).

Estelionato

O delegado Leonardo Pio, contou que existem boletins contra o jovem registrados na Polícia Civil. “Os boletins de ocorrência devem ser registrados nas delegacias das cidades de origem das vítimas, para que seja formalizada a representação criminal. O delegado da cidade onde a representação for colhida e o BO lavrado, enviará tudo para Itaúna, para que nós possamos investigar”, explica.

Ainda segundo o delegado, as pessoas devem redobrar os cuidados pois os golpes pela internet têm crescido muito durante a pandemia. “Os estelionatários se adaptaram rápido às novas formas de agir pelas redes sociais, porque o contato direto com a vítima está mais difícil. Golpes antigos voltaram a crescer em todo o país, principalmente aqueles praticados pelo telefone”, frisou.

1 COMENTÁRIO

  1. Eu fiz a transferência pra eles mas eles que não Chegou.
    Revendedor de roupa teve prejuízo de R$ 426,00 com golpe de mercadoria que não chegou. 
    Me roubaram

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