Rumores de fechamento da Cia. Tecidos Santanense são desmentidos

Funcionário do alto escalão da empresa admite problemas e dívidas, mas os atribui ao grupo Coteminas e revela que indústria é líder no mercado com reais chances de crescer

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Leitores do Jornal S’PASSO encaminharam à redação informações de que a Cia. Tecidos Santanense estaria passando por transformações de natureza administrativa correndo, até o risco de encerrar as atividades em Itaúna. A centenária fábrica, que nasceu em 23 de outubro de 1891, estaria atrasando o pagamento dos funcionários e deixando de fornecer o ticket de alimentação. As conversas davam conta de um processo de falência e que alguns empregados já estariam encaminhando currículo para outras empresas.

O Jornal S’PASSO procurou apurar a veracidade dos rumores e um funcionário do alto escalão da empresa, que preferiu não se identificar, afirmou que o fechamento da fábrica de Itaúna não procede. No entanto, confidenciou que nem os empregados têm muita informação do que realmente está acontecendo. Mas, garante que haverá modificações nos próximos dias e algumas dessas mudanças são positivas para os empregados e empregadores.

A Cia. Tecidos Santanense é uma empresa com uma carteira de clientes sólida e que é, isoladamente, muito sustentável. A empresa pertence ao grupo Coteminas, controlador acionário, que passa por dificuldades financeiras. Dessa forma, tendo a Santanense como fonte saudável de renda, o grupo lançou mão de recursos para cobrir seus déficits. O funcionário revelou que em outubro é esperado o pagamento de dívidas que a Coteminas tem para com a Cia. Tecidos Santanense, que irá resolver problemas pontuais que a fábrica vivencia, como esses atrasos de salários e de benefícios para os trabalhadores.

Galinha dos ovos de ouro

A fonte do Jornal S’PASSO ressaltou que não há possibilidade de fechamento da empresa itaunense, que é líder nacional de tecido profissional. “É uma galinha dos ovos de ouro e basta abrir para o mercado que não faltarão investidores. É uma empresa que tem uma dívida de R$ 300 milhões, mas que tem um patrimônio acima de R$ 500 milhões e um potencial de faturamento de R$ 70 ou R$ 80 milhões por mês. Estamos falando que é uma hipótese muito remota o fechamento. Podemos passar por fusão, por venda, por negociação, por alguns meses de dificuldade até equilibrar. Agora, fechamento é uma hipótese muito remota”, salientou.  

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