SAAE afirma que falta de água não é problema em Itaúna e adverte para uso consciente

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Apesar da elevação da temperatura nos últimos dias, ainda no inverno e o Brasil sofre os impactos da época mais seca do ano e da crise hídrica que afeta várias regiões do país. Os dias mais quentes que o habitual para a estação e a falta de chuvas são combinações propícias ao desabastecimento, que aponta o baixo volume dos reservatórios.

A falta de água promove invariavelmente outro grave problema, que é o da energia elétrica, com risco de racionamento e aumento das contas dos consumidores. Há 91 anos não se via tão pouca água, de acordo com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico e especialistas temem que se repita situação parecida com a que gerou a crise de 2015, quando aconteceram desabastecimento e, consequentemente, muitos apagões de energia elétrica. 

A crise hídrica que afeta vários municípios no país chegou a Itaúna? Essa foi a pergunta do Jornal S’PASSO à direção do SAAE que, através de sua Assessoria de Comunicação, informou que esse problema brasileiro não tem grandes impactos no município.

Segundo a autarquia, Itaúna conta com excelente manancial e por possuir duas barragens, consegue armazenar uma quantidade suficiente para atendimento às necessidades da população. Além disso a cidade possui topografia que propicia alimentar por gravidade a Estação de Tratamento de Água  e ainda abastecer cerca de 15% da população.

Algumas informações de que existem problemas de desabastecimento em algumas partes da cidade foram descartados pelo SAAE. “O que existe em nossa cidade são situações específicas em alguns bairros, devido a questões geográficas e topográficas. A falta de água na região do Cidade Nova e Murilo Gonçalves é ocasionada pelo crescimento desordenado e alto consumo devido a clima seco e quente. Porém, a resolução definitiva virá com a conclusão do novo reservatório de água do Morada Nova, com capacidade para 2,5 milhões de litros”. 

Evitar o desperdício

Mas para que a situação não piore, o SAAE pede aos consumidores o uso consciente e responsável da água, orientando para que evitem o desperdício com atividades que demandam um grande volume do produto.

Através de uma campanha nas redes sociais, o SAAE recomenda que a população tenha consciência, promova a mudança de hábito, sobretudo no período de escassez. “Sabemos e reconhecemos a importância de acesso a água, um direito de todos, contudo, é preciso que haja a coparticipação da sociedade quanto ao consumo consciente, para que, não falte água a ninguém”, destacou a direção do SAAE.

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