A Cia. Tecidos Santanense, em processo de recuperação judicial desde o dia 6 de maio, promete voltar às atividades em Itaúna a partir do dia 3 do próximo mês. A decisão foi comunicada em uma reunião virtual ocorrida na manhã de quinta-feira (23), com participação do representante da diretoria da empresa, Marcos Maciel, dos dirigentes do Sindicato dos Tecelões, do superintendente do Ministério do Trabalho, Carlos Calazans, de trabalhadores da fábrica, sob a liderança de Vilaine de Carvalho, da vereadora Edênia Alcântara (PV) e do assessor parlamentar da deputada Lohanna (PV), Samuel Assis.
Ficou acertado que no dia 29 de maio, das 8h às 17 horas a empresa receberá os funcionários – que deverão comparecer munidos de documentos pessoais e crachá da empresa –, onde será feita a conferência dos trabalhadores ativos, daqueles que pretendem continuar na CTS e dos que querem se desligar em definitivo. Os salários em atraso, bem como os benefícios devidos, como ticket refeição e vale-leite, em atraso desde dezembro de 2023, serão quitados no processo da recuperação judicial. A empresa tem até dois anos para quitar essas dívidas, entretanto, existe a possibilidade de serem liberadas antes do prazo, já que a regularização dos salários em atraso é prioridade no processo judicial. Os próximos pagamentos, de salários e benefícios, contados da reinserção dos empregados, serão pagos regularmente a partir de julho, proporcional aos dias trabalhados.
A informação, passada pela funcionária Vilaine de Carvalho, é que a Cia. Tecidos Santanense irá reaproveitar cerca de 400 a 500 funcionários para uma produção mensal de um milhão de metros de tecidos, com a proposta de quitação das dívidas e salários em dia.
