Usuários dizem que coletivos da Viasul estão sucateados e geram riscos para passageiros e pedestres

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Ônibus perde a roda na Av. Manoel da Custódia

Mesmo com o aumento do preço da passagem de ônibus em Itaúna, reajustado de R$4 para R$ 5 em março, os passageiros do transporte coletivo continuam reclamando da má qualidade do serviço prestado pela concessionária Viasul.

Ônibus lotados, que quebram ou causam acidentes são temas comuns em situações relatadas pelos itaunenses. Imagens de veículos sem alçapões de ventilação, elevadores e escadas estragadas, cano de descarga arrancados e até rodas se soltando passaram ser comuns. Dentro deles também é possível ver muita sujeira, bancos rasgados ou soltos e buracos até mesmo no chão dos veículos.

Além de virar chacota nas redes sociais, o sucateamento dos veículos, a superlotação em horários de pico e o atraso das linhas causam indignação de quem depende dos veículos.

Roda se solta, quase acerta pedestre e invade casa no Vila Nazaré

Na manhã desta quinta-feira (26), a roda de um ônibus da Viasul se soltou do veículo em movimento, quase atingiu um pedestre e foi parar dentro de uma residência, localizada na Avenida Manoel da Custódia, no bairro Vila Nazaré, danificando uma lavadora de roupas, conforme imagens gravadas por câmeras de segurança.

O trânsito ficou lento na via e os passageiros que estavam indo para o trabalho e escola tiveram de aguardar até a chegada de outro veículo para prosseguirem a viagem. Recentemente, outro veículo que faz a linha do Jadir Marinho também perdeu a roda.

O Jornal S`PASSO entrou em contato com a empresa Viasul para saber sobre as causas do acidente, mas até o fechamento dessa edição não obtivemos retorno.

Muitas críticas nas redes

Os usuários não pouparam críticas à concessionária que administra o transporte na cidade. Segundo os internautas, a empresa traz para a cidade coletivos antigos, que já não tem serventia em outras cidades da Região Metropolitana de BH. Há também os que cobraram providências da prefeitura, que é a detentora do contrato, segundo os usuários, “o setor de transportes continua fechando os olhos para os absurdos que a empresa comete no município e que não tem fiscalização alguma”.

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