Vacina humana contra a raiva é tão importante quanto a imunização de animais domésticos

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O Dia Mundial de Combate à Raiva Animal, comemorado em 28 de setembro, é um alerta para a vacinação humana, uma vez que já tem sido bem sucedidas as campanhas para se imunizarem cães e gatos. Também é importante falar do assunto diante do número de mortes de pessoas provocadas pelo vírus da raiva em Minas Gerais. Desde 2022, o Estado registrou cinco óbitos, quatro no ano passado e um em 2023.

A vacinação em cães e gatos em Itaúna contou com boa adesão: foram imunizados 15.972 animais esse ano, entre cães e gatos. Segundo o secretário Fernando Meira, “a vacinação continua sendo realizada no setor de Zoonoses, porém é necessário ligar no número 3249-9824 e deixar telefone de contato e a quantidade de animais a serem vacinados. O frasco de vacina possui 25 doses. Quando completamos um quantitativo de 25 animais a serem vacinados, nosso setor entra em contato com o tutor e solicita que leve os animais o mais breve possível para vacinarmos. No ato da vacinação, entregamos o cartão de vacina caso o tutor não o tenha”, esclarece.

Acerca da raiva contraída por humanos, Fernando Meira pontua que “até a data esta sexta-feira, dia 29, houve 229 casos notificados para atendimento antirrábico humano em 2023. Desses, foram administradas pelo menos duas doses da vacina e 21 pacientes tiveram que tomar também soro/imunoglobulina antirrábica”.

A vacina para humanos é destinada para quem lida com os animais, como médicos veterinários e auxiliares de clínicas, zootecnistas, funcionários de pet shop etc. Ela fica disponibilizada para o primeiro atendimento da primeira dose, no Hospital Manoel Gonçalves. Nos atendimentos subsequentes o paciente é encaminhado para o Posto de Saúde Central, pois existe um período correto para as doses de reforço.

A raiva não tem cura

A raiva é uma doença que não tem cura e que pode causar óbito em quase 100% dos casos. O imunizante é capaz de fornecer segurança e evitar a contaminação. Em Minas Gerais, no período entre 2012 e 2022, não houve nenhuma morte de humanos pela doença.