Vandalismo e depredação do patrimônio coletivo: quadra do Morada Nova foi pichada

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A Prefeitura veio novamente a público através das redes sociais para divulgar nota de repúdio contra ato de vandalismo ocorrido em espaço público, na manhã de quarta-feira (12). ”Infelizmente nos deparamos com mais uma situação lastimável de depredação. A quadra localizada no bairro Morada Nova amanheceu pichada; o local já estava em fase final de pintura. Os espaços públicos passaram e estão passando por reformas e revitalização para atender os anseios da comunidade, por isso é dever da população zelar pelo bem público e mantê-los preservados. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Esportes repudia essa e qualquer ação de vandalismo ao patrimônio público que prejudica diretamente toda a população itaunense”, diz a nota.

Destruição do patrimônio público

Têm sido comuns em Itaúna – como em quase todas as cidades brasileiras – atos de destruição e vandalismo contra prédios públicos e particulares. Não é à toa que o país ainda discute, com ou sem viés ideológico, os atos de destruição do patrimônio público dos três poderes da República em Brasília no dia 8 de janeiro. Nesse dia foram destruídos prédios, obras de arte, documentos, além de flagrante ameaça à democracia do país, já que os atos foram provocados por insatisfação com os resultados das eleições em 2022 após a vitória nas urnas do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o artigo 163 do Código Penal, destruir, inutilizar ou deteriorar o bem ou serviços públicos, da União, de Estados e de Municípios, é considerado crime contra o patrimônio público. A pessoa só pode ser presa por este crime, caso seja pega em flagrante. O infrator tem direito a pagar fiança no valor de um a seis salários mínimos, caso contrário, pode pegar de um a três meses de detenção (dano simples). A pena é aumentada se a infração for considerada de maior relevância, como dano qualificado, com pena de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

Vários espaços públicos e privados foram destruídos em Itaúna

O vandalismo tem ganhado força nos dias atuais em Itaúna e, desde o ano passado, uma série de registros de destruição do patrimônio coletivo foi registrada pela reportagem do Jornal S´Passo.

E em muitos casos, a falta de civilidade e educação também podem ser constatadas, principalmente com a utilização de áreas comuns como depósito de lixo e entulho.

Manoel da Custódia

Depois que as obras no canteiro central da Avenida Manoel da Custódia ficaram prontas, 58 mudas de ipês, 17 palmeiras e grama foram plantadas, mas não duraram muito. Diversos ipês e palmeiras foram arrancados.

São Bento

Um dia após a inauguração da quadra esportiva do Bairro São Bento todas as paredes apareceram pichadas.

Furto e pichação

A reforma da quadra do CAIC, com a pintura e nova instalação elétrica também foi alvo de vândalos. As paredes foram pichadas e materiais elétricos foram furtados.

Garcião

Depois que o projeto de iluminação do Estádio José Tadeu de Oliveira, o “Garcião” foi entregue à comunidade, o local foi invadido e furtados cabos de energia e refletores.

Cidade Nova

A quadra de esporte do Cidade Nova, na Escola Municipal Artur Contagem Vilaça, foi reformada graças a uma parceria entre a empresa Thiago Sat e a Prefeitura. Pouco tempo depis, o espaço foi pichado.

Praça Celi

Local de diversão dos jovens, a praça foi alvo de furto e depredação. Foram feitas pichações e furtados os cabos de energia.

Divinão

O Estádio Municipal Divino Ribeiro Leite, conhecido como Divinão foi alvo com o furto de cabos que alimentam a energia do vestiário.

Escolas

A o vandalismo chegou às instituições de ensino. Recentemente, a deputada Lohanna França (PV) gravou vídeo e compartilhou em suas redes sociais a situação do prédio da Escola Estadual Professora Gilka Drumond de Faria, no bairro Nogueira Machado, com vários pontos depredados e vandalizados. Nas imagens mostradas pela deputada dá para ver os estragos feitos nas dependências das quadras da instituição através de pichações, sujeira e destruição do imóvel.