Vereadores aprovam mudança de material para pavimentar estrada de acesso ao Morro do Bonfim 

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Os vereadores aprovaram projeto de lei do executivo, alterando o projeto de instalação de paralelepípedos na rua de acesso ao Morro do Bonfim. A obra, com custo de R$ 2.606.991,19, viabilizados por meio de um financiamento com o BDMG – Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais já está em fase de execução e foi iniciada no governo passado.

O novo projeto, prevê a mudança no tipo de pavimento, que agora será intertravado de concreto nos trechos mais íngremes, “para garantir maior aderência e segurança”. No entanto, a colocação de paralelepípedos foi mantida no topo do morro, na área que dá acesso à capela. 

O projeto foi aprovado pela maioria dos vereadores, com os votos contrários de Alexandre Campos (MDB) e Lacimar “O Três” (PSD). Em justificativa ao seu voto, Alexandre Campos argumentou que as vias de acesso ao Morro do Bonfim recebem uma grande carga de caminhões e até guindastes, que sobem o morro para realizar intervenções nas torres de rádio, TV e operadoras de telefonia. 

“Eu sei que esse projeto está correto e que foi feito para reduzir os custos da obra, mas, na minha opinião, os bloquetes não têm a mesma durabilidade do paralelepípedo, devido à grande carga de veículos pesados que sobem o morro”, afirmou. 

Lacimar “O Três” também votou contra o projeto, argumentando que o custo de manutenção será um problema no futuro, já que a qualidade das pedras de paralelepípedo é superior. 

Embora tenha concordado parcialmente com Alexandre Campos, o vereador Rosse Andrade (PL), ex-secretário de Infraestrutura do governo anterior, justificou que a troca ocorreu devido ao desgaste natural do pavimento de paralelepípedo, que se torna bastante escorregadio com o tempo.  

“A ideia inicial do ex-prefeito era preservar a qualidade histórica da cidade, como é feito em Ouro Preto, pois, após a conclusão das obras, o Morro do Bonfim receberá um turismo religioso muito intenso. Concordo que a durabilidade do paralelepípedo é maior e que os bloquetes podem exigir mais manutenção, mas é uma questão de visão da gestão”, explicou, votando favoravelmente à matéria.