Uma política municipal destinada à vacinação contra a Leishmaniose animal é objeto de projeto de lei aprovado pelos vereadores na terça-feira (8) como medida principal para prevenir e controlar a doença. A proposição é de autoria de Alexandre Campos (DEM) e promove amparo e proteção para os cães, principalmente os da rua e pretende evitar que a doença seja transmitida às pessoas.
A partir da promulgação da lei haverá campanha de divulgação acerca da Leishmaniose, tendo as principais metas a elucidação sobre as características da doença e seus sintomas, as precauções a serem tomadas pelos proprietários dos animais e orientação sobre a vacinação. Também está prevista uma ampla campanha anual de vacinação gratuita dos animais.
A leishmaniose é uma doença parasitária relativamente comum em países tropicais, como o Brasil, que afeta principalmente cachorros, mas que pode ser transmitida para os humanos através da picada de pequenas insetos. Existem vários tipos de leishmaniose, no entanto, os dois mais comuns são a leishmaniose tegumentar e a visceral. A tegumentar afeta a pele, provocando o surgimento de um pequeno caroço ou feridas no local da picada. Já a visceral atinge os órgãos internos e causa sintomas mais sistêmicos, como febre, ínguas doloridas, perda de peso e manchas na pele.
Além da vacinação
Os vereadores apoiaram a proposição e disseram que é mais que necessário a instituição de uma política de saúde animal, uma vez que a cidade tem uma grande população de cães abandonados. O vereador Silvano Gomes (PDT) afirmou que na zona rural, mais especificamente no Córrego do Soldado, é também grande o número de animais nas ruas e, parece, cada vez chega mais. Antônio de Miranda (PSC) salientou que mais que essa política de vacinação, a Prefeitura precisa tomar providências urgentes para conter a proliferação de animais de rua na cidade e melhorar a saúde pública em todos os aspectos.
