Vereadores aprovam reajuste dos servidores e dos próprios salários, mas dizem não ao aumento para o prefeito e secretários

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Em mais uma reunião extraordinária da Câmara Municipal, na manhã de sexta-feira (20), da nova Mesa Diretora sob a presidência de Nesval Júnior (PSD), os vereadores votaram os projetos de lei de recomposição de salário, chamados de recomposição inflacionária, de 9,36%. Foram quatro projetos em pauta: dos vencimentos dos próprios vereadores, dos servidores do Legislativo e do Executivo; do prefeito, vice-prefeita e secretários municipais. Os reajustes destinados aos servidores, tanto do Legislativo, como da Prefeitura e SAAE, foram aprovados por unanimidade. A recomposição inflacionária destinada aos vereadores foi aprovada, sem os votos da oposição e com o desempate do presidente do Legislativo Nesval Júnior. Já a concessão ao aumento dos vencimentos dos agentes políticos, ou seja, prefeito, vice-prefeita e secretários, não aconteceu. Nove vereadores votaram contra e derrubaram a proposição.

Na reunião extraordinária estavam presentes 16 dos 17 vereadores. O parlamentar Aristides Ribeiro (PSC) faltou à reunião com a justificativa de que estava viajando. Seu colega da oposição, Kaio Guimarães (PSC), anunciou que o voto do parlamentar ausente seria contrário ao reajuste dos vencimentos de todos os agentes políticos e favorável às proposições para os servidores.

Agentes de saúde excluídos e piso salarial nacional dos professores não foi contemplado

A chamada ‘Recomposição Inflacionária’ não contempla os agentes de saúde e os servidores responsáveis pelo controle de endemias. Os vencimentos em piso salarial diferenciado foram excluídos nos projetos de lei aprovados na Câmara. A alegação foi feita pelo vereador Antônio de Miranda (PSC), que pediu que o líder do prefeito, Léo Alves (PODEMOS) busque junto à administração municipal a correção dessa exclusão. O parlamentar da oposição também fez questionamento acerca dos reajustes que devem ser concedidos aos professores uma vez que a recomposição do prefeito é de apenas 9,36% e o piso salarial nacional da classe, determinado pelo Ministério da Educação, é de 15%.

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