A Comissão de Educação da Câmara Municipal arquivou as denúncias de abuso de autoridade e assédio moral feitas contra dirigentes das escolas municipais Artur Contagem Vilaça, no bairro Cidade Nova; e Eduardo Gomes, na comunidade rural de Brejo Alegre, fatos denunciados no plenário do legislativo no dia 10 de outubro pelas professoras Sonísia Ferreira da Silva e Rosilane Ribeiro Garcias, com participação do professor Ítalo Henrique Martins Souza.
A Comissão da Câmara é formada pelos vereadores Gleison Fernandes (PSD), presidente; Edênia Alcântara (PDT) e Márcia Cristina Santos (Patriota), membros. A decisão unânime pelo arquivamento foi feita com base nas audiências feitas com os professores, as dirigentes das escolas e o secretário municipal de Educação, professor Weslei Lopes, em decorrência de relatos testemunhais, de inúmeros documentos apresentados por ambas as direções das Escolas Municipais “Artur Contagem Vilaça”, e “Eduardo Gomes”, e de atas assinadas pelos próprios denunciantes que comprovam a inexistência de tais acusações. Os fatos relatados ocasionaram na rescisão dos contratos dos três professores das referidas instituições de ensino.
Inicialmente, a Comissão do Legislativo ouviu a diretora Tânia Cristina da Silva, a diretora-adjunta Cláudia Luciane de Morais Silva e a pedagoga Salete Vanusa Antunes Santos, da Escola Municipal “Artur Contagem Vilaça”, que se apresentaram para esclarecimentos dos fatos ocorridos. Depois recebeu a coordenadora Marina Alves de Carvalho Belo Souza, a professora eventual Rosângela Alves Rodrigues, e a professora Maria Geralda Ferreira Ribeiro, da Escola Municipal “Eduardo Gomes”.
Por fim a Comissão ouviu o secretário Weslei e sua auxiliar Marina Oliveira. Em todas as audiências foi reafirmado a inexistência dos fatos denunciados, de abuso de autoridade e de assédio moral contra os professores Sonísia, Rosilane e Ítalo, uma vez que aos mesmos foram oferecidas inúmeras oportunidades de correção de suas atitudes em sala de aula e em outros eventos da escola, diante de reclamações de pais, dos próprios alunos e da direção.
O secretário de Educação afirmou que as diretoras sempre trataram os professores com respeito e tentaram resolver todos os problemas, mas que não conseguiram, o que ensejou nas rescisões dos contratos. Weslei Lopes ainda ressaltou que, manter profissionais que não têm um bom desempenho, atrapalha todo o ambiente escolar, tanto dos alunos quanto dos outros profissionais que ali trabalham. Por fim, ele destacou que todos os três servidores permanecem com outros contratos ativos na Rede Municipal de Educação, o que anula a hipótese levantada de que estavam sendo perseguidos ou “marcados”, e que as dispensas ocorreram por motivos profissionais, com todos os embasamentos registrados.