Na reunião da Câmara dessa semana, os vereadores se pronunciaram sobre os resultados das eleições e as lamentações foram maiores do que o entusiasmo. Maioria absoluta dos vereadores apoiou a reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), conforme declaração pessoal e manifestações em plenário nos últimos dias e este ficou em segundo lugar, perdendo para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os parlamentares também lamentaram a derrota do deputado estadual Gustavo Mitre (PSB), que mesmo tendo sido muito bem votado em Itaúna, com mais de 26 mil votos, não conseguiu ser reeleito. Foram tímidas as falas de aplausos aos eleitos. Nem mesmo ao se referirem a Romeu Zema (NOVO), governador reeleito, os pronunciamentos foram entusiasmados.
Congratulações às mulheres Lohanna e Duda e ao novo senador Cleitinho
A vereadora Edênia Alcântara (PDT), comemorou a vitória de Lohanna França (PV) para a Assembleia Legislativa e de Duda Salabert (PDT) para a Câmara Federal. Para ela, é uma grande vitória a eleição dessas duas mulheres num ambiente dominado pelos homens em percentuais enormes das cadeiras oferecidas. Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, por exemplo, são 75 deputados e somente nove mulheres. E também foi com euforia que muitos vereadores falaram da eleição do deputado Cleitinho Azevedo para o Senado. Para estes, agora Minas tem um senador com grande disposição para a luta e bem próximo de Itaúna. Azevedo, que foi eleito com 4.203.348 votos, é de Divinópolis.
Não reeleição de Gustavo Mitre é perda para Itaúna
Ao falarem de Gustavo Mitre, os vereadores afirmaram que o mais atuante parlamentar da história de Itaúna não conseguiu se reeleger e essa situação poderá levar o município a perder inúmeros recursos financeiros, como as emendas parlamentares para entidades, principalmente o Hospital Manoel Gonçalves. A fala quase que unânime nessa análise pós-eleitoral é a de que não foi o deputado Gustavo Mitre quem perdeu, mas Itaúna, por tudo que ele tem feito no seu mandato, sempre presente na cidade, destinando recursos para todas as escolas, instituições assistenciais e culturais e, especialmente, para tentar salvar o Hospital dos enormes prejuízos financeiros.