Mais uma sessão da Câmara foi realizada de forma on-line, pela plataforma Zoom, terça-feira passada (20). De casa, os vereadores continuam ainda meio perdidos com as novas ferramentas impostas pelo distanciamento físico da pandemia da Covid-19. E pelejam para se manterem conectados com o mundo virtual. Ainda assim, eles compareceram em peso e votaram por unanimidade contra os dois vetos do prefeito às proposições do Estacionamento Rotativo. O primeiro rejeita a suspensão de notificações de irregularidades dos motoristas em vagas do Zona Azul, de autoria da vereadora Otacília Barbosa (PV). O segundo, proposto por Márcia Cristina (Patriota), contesta o fracionamento das cobranças por vagas e a venda de bilhetes e talões para utilização do serviço. Ambos os projetos foram rejeitados pelo prefeito por conterem vícios de iniciativa (ao vereador não cabe legislar sobre matéria financeira).
“Não esperava esse comportamento do prefeito. Se contém vícios de iniciativa, então ele tem a chance de fazer uma nova proposição de lei e ajudar as pessoas”, posicionou a vereadora Otacília. No entendimento do vereador Joel Arruda (PL), o prefeito deveria ter vetado o projeto e imediatamente encaminhado uma alternativa à proposição. Antônio Miranda (PSC) também reclamou do veto e disse que muitas pessoas são penalizadas com as multas do Rotativo por não encontrarem os agentes nos locais do estacionamento. Foi nessa linha que a vereadora Márcia Cristina se manifestou, pedindo que o prefeito reveja sua postura. “Ninguém aqui é contrário ao Estacionamento Rotativo, queremos é ajudar a comunidade a ter um serviço melhor”, argumentou.
