A reunião da Câmara Municipal na tarde de terça-feira (8) foi aberta pelo presidente Nesval Júnior (PSD) que cumprimentou os colegas reeleitos, os novos membros do legislativo que tomam posse em 1º de janeiro de 2025 e o novo prefeito eleito, Gustavo Mitre (Republicanos). Nesval afirmou que a Câmara “fez bem o seu dever de casa”, já que a maioria dos seus pares retorna no ano que vem. Dos 17 vereadores, que disputaram a reeleição, apenas cinco não conseguiram votos suficientes para continuarem na próxima.
O desejo de sucesso e “serenidade” na condução dos trabalhos parlamentares foi pontuado pelo presidente e repetido por todos os colegas.
Vereadores reeleitos agradeceram os votos – que se ampliaram nas eleições 2024 – e salientaram que a responsabilidade dobra diante da reeleição. Outros que não conseguiram, como Edênia Alcântara (PV), Joselito Gonçalves (PRD) e Silvano Gomes (PSD) parabenizaram os colegas reeleitos e os novatos – no plenário estavam presentes dois deles: Guilherme Rocha (NOVO) e Israel Lúcio (União Brasil).
Kaio Guimarães (Mobiliza) chorou ao falar do colega Ener Batista (Mobiliza) que não conseguiu votos para retornar ao legislativo no próximo mandato. “É um grande amigo e parceiro que tenho aqui. Ele vai fazer muita falta”, disse. Edênia e Joselito prometeram que irão continuar lutando em favor de uma Itaúna melhor, mesmo sem mandato. Alexandre Campos (MDB) elogiou a “votação histórica” de Gustavo Mitre (Republicanos) à Prefeitura e afirmou que os eleitores estavam sentindo falta dele como deputado.
Carol Faria (PRD) também usou da palavra – coisa rara nesses quase quatro anos de mandato – e disse que não imaginava que teria uma votação tão expressiva. Ela foi reeleita com 1.398 votos e ficou na segunda colocação entre os dezessete. “A vereadora dos cachorros, como muitos falam de maneira pejorativa, é segunda vereadora mais votada de Itaúna”, disse.
Antônio de Miranda também agradeceu a votação recebida – o mais votado nas eleições, com 1.848 votos – e disse que o novo prefeito, que ele apoiou, irá “pegar uma administração problemática”, com inúmeras necessidades, queda na receita, dívidas enormes e um SAAE que necessita ser reestruturado.