Envergando camisas pretas, em sinal de luto, e falando na tribuna da Câmara, Gustavo Dornas (Patriota) e Kaio Guimarães (PSC) voltaram a abordar o tema do serviço funerário em Itaúna.
Com o tema “Fim ao Monopólio da Morte”, os dois apresentaram slides com as tabelas de preços dos serviços de sepultamento, caixões, coroas, velas, translado, preparação etc., e pediram para que haja empresas concorrentes no município. Gustavo e Kaio querem modificar a lei 1.143, de 15 de abril de 1974, e propõem que o município interfira na concessionária do serviço funerário a fim de que as tabelas de valores das atividades da empresa sejam divulgadas integralmente, com destaque para os preços mais baratos.
Também solicitam que a prefeitura adote a tabela de serviços funerários da ABREDIF (Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário e de Administradores de Assistência). Acerca da concorrência, eles propõem que seja possibilitada a participação de mais concessionárias dos serviços funerários e que Itaúna tenha mais de uma empresa prestadora dos serviços. Na cidade sempre houve uma única funerária atuando, desde os tempos do “Tonico Alegre” e da Funerária Nossa Senhora Aparecida.
Mais de uma funerária em cidades menores que Itaúna
Na tribuna, Gustavo e Kaio mostraram um quadro comparativo da prestação de atendimento de funerárias noutras cidades da região. Em Itaúna, com 93.847 habitantes, existe somente uma concessionária. Em São Gonçalo do Pará, são duas funerárias para uma população de 12.597 habitantes.
A cidade de Carmo do Cajuru possui quatro funerárias e sua população é de 22.963 habitantes. Em Cláudio existem três funerárias para 28.859 habitantes. Bom Despacho, com 51.028 habitantes, conta com duas funerárias. Na cidade de Formiga também são três funerárias e a população é de 67.822 habitantes. Em Nova Serrana, que tem 105.520 habitantes, o serviço funerário é prestado por cinco empresas. E em Divinópolis, com população de 240.408 habitantes, existem duas funerárias.