Durou dez minutos a reunião extraordinária da Câmara Municipal, na manhã dessa terça-feira (17), estreia da nova Mesa Diretora sob a presidência de Nesval Júnior (PSD). Os vereadores foram convocados para votarem 4 projetos de reajuste de salário dos próprios vereadores, dos servidores do legislativo e do executivo; do prefeito, vice-prefeita e secretários municipais. Denominadas de ‘Recomposição Inflacionária’ e ‘Recomposição de Subsídios’, as proposições indicavam que o aumento seria de 9,36% nos atuais vencimentos. Os parlamentares da oposição, ao que parece, tinham intenção de dificultar a aprovação das matérias, embora os mesmos seriam beneficiados com os reajustes. Nos bastidores alguns membros do grupo majoritário, da situação, chegaram a conversar com os oposicionistas acerca de um entendimento em favor das matérias, até mesmo com a abstenção do voto de um deles, uma vez que uma vereadora da base – Edênia Alcântara (PDT) – estava ausente. Sem acordo, o vereador Alexandre Campos (União Brasil), vice-presidente do legislativo, pediu vistas aos quatro projetos. Foi seguido por sete vereadores. Seis votaram contra o pedido de vistas. A votação das proposições foi suspensa e a reunião encerrada sem discussões.
Votação de reajuste dos salários de vereadores, prefeito, secretários e servidores municipais não aconteceu
Em reunião extraordinária da Câmara, matérias foram tiradas da pauta ante a possibilidade de serem derrubadas