Informações publicadas no início dessa semana no jornal “Estadão” indicam que pelo menos em São Paulo há indícios de, novamente, aumento de casos de Covid-19. Escolas da capital estão suspendendo aulas e exigindo que os estudantes e profissionais das instituições voltem a usar máscaras. A mesma reportagem aponta que as infecções do coronavírus voltam a incomodar, com riscos de novas ondas, de acordo com Fiocruz. O problema vem na mesma época em que que acontece o retorno de atividades sociais presenciais, como festas de aniversários e confraternizações. No entanto, as chances de agravamento da doença são menores, em razão da elevada taxa de vacinação.
Em Itaúna há quase dois meses sem nenhum óbito e sem pacientes internados no Hospital Manoel Gonçalves, os números de novas testagens positivas voltaram a subir nos últimos dias. Não são, nem de longe, as altas taxas verificadas em 2020 e 2021, com dezenas de novas contaminações diariamente. No período de primeiro a 20 de abril foram 58 contaminados. Do dia 25 de abril a 4 de maio Itaúna registrou 46 novos casos de Covid-19. Desde a primeira contaminação, em 2020, até o início dessa semana, os registros indicam que 20.723 pessoas se contaminaram com o coronavírus; sendo 11.007 mulheres e 9.716 homens. 304 perderam a vida para a doença nesses dois anos.
Os laboratórios de análises clínicas, bem como algumas farmácias no município, continuam oferecendo os testes para o diagnóstico ao coronavírus. Os dois mais comuns são o RT-PCRRT-PCR ou Antígeno ou RT-LAMP, feito através da coleta da secreção nasal e da faringe; e o teste sorológico, IgG ou Anticorpos totais ou anticorpos neutralizantes, que analisa o sangue da pessoa. A reportagem fez contato com alguns laboratórios onde são feitos os diagnósticos e a informação é que a procura pelos testes rápidos tem sido muito pequena, caiu em cerca de 80%.
As recomendações das autoridades sanitárias são as mesmas, continuar com os cuidados de higiene das mãos, uso de máscara quando necessário e o distanciamento, para se evitar a contaminação e a disseminação da doença e, especialmente, a vacina, que continua disponível em todas as unidades de saúde.
