Instrutores de Oficinas pedem apoio aos vereadores para que sejam feitas alterações no edital de contratação

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Instrutores de oficinas de arte e de outros setores contratados pela Prefeitura estiveram na reunião da Câmara, cobrando atenção e dignidade por parte do poder público para o trabalho que realizam. Eles contestaram o edital do Processo Seletivo Simplificado, publicado recentemente, que altera a regra das contratações – inclusive colocando-os na condição de Pessoa Jurídica (PJ), inscritos no MEI ou Simples Nacional, e não pelos contratos temporários de professores de oficinas, como era até o final de 2023.  

Segundo eles, o novo edital penaliza os oficineiros em quase todos os aspectos. Os irmãos Matheus da Cruz Pereira e Marcelo da Costa Pereira, profissionais da música e instrutores de oficina há mais de duas décadas, falaram em nome dos colegas, reivindicando que a Prefeitura reveja o edital e atenda melhor os profissionais, a começar pela remuneração, hoje estipulada em R$ 30,00 hora/aula. Dependendo da situação e do contrato, esse dinheiro é gasto no pagamento do transporte para o local da oficina.

Eles argumentaram que o PSS anunciado compromete os profissionais e, consequentemente, inviabiliza o trabalho artístico e cultural que envolve milhares de pessoas na cidade, tirando-as das ruas e das drogas.

Os vereadores prometeram seguir juntos com os oficineiros para solicitar à administração a mudança do edital.