Primeiras doses de vacina contra a Dengue chegam em Minas

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Minas Gerais recebeu, essa semana, o primeiro lote de vacinas Qdenga contra a dengue. São 78.790 doses para iniciar a imunização da população de 10 e 11 anos. Os imunizantes serão distribuídos a 22 municípios das Unidades Regionais de Saúde de Belo Horizonte e de Coronel Fabriciano/Timóteo. As regiões de saúde selecionadas atendem a três critérios, definidos pelo Ministério da Saúde, seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e da Organização Mundial de Saúde: possuem pelo menos um município de grande porte, ou seja, com mais de 100 mil habitantes, com alta transmissão de dengue registrada no último período sazonal, e com maior predominância do sorotipo DENV-2. Dos municípios que receberão a vacina, nove são da região de Saúde de Coronel Fabriciano/Timóteo e 13 da região de Saúde de Belo Horizonte/Nova Lima Caeté (Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, Nova Lima, Caeté, Rio Acima, Jaboticatubas, Raposos, Belo Vale, Moeda, Nova União e Taquaraçu de Minas). Em Minas as contaminações pelo mosquito Aedes Aegypti continuam em evolução, dados desta semana do Painel Epidemiológico apontam que até esta quinta-feira, 7, os seguintes dados: no Estado, dos 463.699 casos prováveis, 167.093 já foram confirmados; 290 óbitos em investigação e 54 óbitos confirmados. Em Itaúna, os casos prováveis somaram 1466 e, na última semana eram 862, ou seja, um aumento de 70.06%. Os casos confirmados eram 356 e subiram para 553 na última semana, um aumento de 55.33%. Há um óbito em investigação na cidade. Para prevenir a proliferação do mosquito causador da Dengue e Chikungunya, é fundamental a adoção de ações de proteção coletiva, como remoção de locais onde há acúmulo de água e eliminação de criadouros de mosquitos, além do tamponamento de caixas d’água e realização da limpeza das calhas. Para a proteção individual contra a picada do mosquito, recomenda-se o uso de repelente, inclusive por pessoas com sintomas ou já diagnosticada com as doenças, uma vez que o mosquito pode se infectar ao picá-la e transmitir a doença para outros indivíduos. Em caso de sinais e sintomas como febre alta, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, dor no corpo, náusea ou dores abdominais, a Secretaria de Saúde recomenda a busca pelo atendimento médico nas Unidades Básicas de Saúde, que são a porta de entrada para que os pacientes recebam o tratamento devido, no tempo oportuno.