Corrida Eleitoral

“Não tenho grupo político. Eu vim do meio empresarial e a política não é uma profissão para mim. Mas estou aberto a conversar com quem quer o melhor para nossa cidade”

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Antônio Mizirico, pré-candidato a prefeito pelo PMN, afirma que adquiriu longa experiência como empresário

Não é a primeira vez que o comerciante Antônio Carlos Rabelo, 63, coloca o seu nome para a disputa à Prefeitura de Itaúna, porém, em pouco tempo, muito antes do pleito, sua candidatura não se consolidou e ele acabou desistindo. Agora, ele diz que é diferente e que irá até o fim. Mais conhecido como Antônio Mizirico, ele é empresário há 50 anos, é casado, pai de três filhos “que já são formados no ensino superior”. Ele veio da zona rural de Carmo do Cajuru e, com 13 anos de idade, no dia 11 de janeiro de 1973, começou a trabalhar com os irmãos num bar chamado “Predileto”, em frente ao Fórum, na rua Silva Jardim. Em 1982, passou para a Lanchonete Itaúna, com 30% das cotas. Em 1986, comprou a Churrascaria do Trevo, também na Silva Jardim. Em 1989, construiu o restaurante Varanda Verde, que foi inaugurado em 17 de maio de 1990, onde trabalha até os dias atuais. Mizirico é filiado ao Partido da Mobilização Nacional – PMN.

No período de 1984 e 1985 fez dois anos do curso de Direito e, devido aos compromissos de trabalho e enfrentando dificuldades, desistiu da graduação.

O apelido “Mizirico” surgiu logo quando começou a trabalhar no bar Predileto. O apelido foi colocado por funcionários do banco Real que, quando terminava o expediente, passavam por lá. “Como eu vim da zona rural, era uma pessoa langorosa ou pequena, com aparência sofrida”.

Novamente pré-candidato a prefeito

Desde os 18 anos tive vontade de entrar para a política e, ao mesmo tempo, pensava não estar preparado, por cuidar dos negócios e da família. Com isso, esperei a hora certa e agora, após 50 anos no comércio e com os filhos muito bem encaminhados, vi que chegou a hora de tomar essa decisão. Pela experiência que adquiri ao longo da vida, quero com todo entusiasmo devolver à população itaunense um bom trabalho em prol do povo. Já estive como pré-candidato outras vezes, mas em conversas com minha esposa e filhos, decidi que ainda não havia chegado o momento ideal. Agora, como eu disse, as coisas estão consolidadas e meu nome segue à disposição da cidade.

Do PMN, mas não tenho grupo político

A respeito da bandeira política, direcionarei o máximo esforço para a área da saúde porque vejo um gargalo e uma deficiência grande por parte dessa gestão. Porém, não deixaremos nunca de lado a área da educação, infraestrutura, segurança, transporte público e a geração de empregos em Itaúna.

Não tenho grupo político. Eu vim do meio empresarial e a política não é uma profissão para mim. Mas estou aberto a conversar com quem quer o melhor para nossa cidade.

O que oferecer a Itaúna

É o básico, mas esse básico precisa ser lembrado: não faço promessas que não posso cumprir. Tenho um compromisso comigo mesmo, com Deus e com minha família: foco no trabalho e na honestidade. Esse é o Mizirico. Nunca tive desânimo e preguiça. Trabalho todos os dias da semana, o dia todo, há 50 anos. E de agora para frente, a ideia é recolocar Itaúna no patamar de onde ela não deveria ter saído, que é a de uma cidade importantíssima no Centro-Oeste Mineiro.

Sem dificuldades no partido e aberto a conversar com outras agremiações

No PMN, partido no qual estou filiado hoje, não terei dificuldades de oposição ou rachas dentro da sigla, uma vez que o presidente estadual já firmou o compromisso comigo. Não negociei ainda com ninguém para somar ao meu nome para a disputa em outubro. Com o passar do tempo, essas conversas virão de forma natural e, como eu citei anteriormente, estou disponível para conversar com quem quer o melhor para Itaúna.

Poderá haver composições, mas não pretendo ser candidato a vereador

Não tenho intenção de desistência, mas é normal acontecer composições partidárias e tudo pode acontecer no sentido de ser cabeça de chapa com algum outro pré-candidato que está colocando seu nome à disposição atualmente ou até mesmo ser vice de alguém. Esses são os cenários possíveis. Agora, ser vereador não passa pela minha cabeça. Pretendo mesmo ser candidato ao executivo.