O Jornal S’Passo entrevista nesta semana, o vereador eleito, Dalmo Assis de Oliveira, conhecido como Dalminho. Filho de Dalmi e Maria Luiza, natural de Itaúna, Dalminho tem 36 anos, estudou Contabilidade, é casado com Naiara Assis e pai de Elisa e Bento. Embora tenha crescido no bairro das Graças, Dalminho mora com a família atualmente no Bairro São Bento. Desde pequeno, tem participação ativa na Igreja Católica que o proporcionou um senso de comunidade ainda mais forte, além de valores como solidariedade, empatia e responsabilidade social.
1. Passados alguns dias após o resultado das urnas, qual é o sentimento que toma conta de você? Você acreditava na vitória? E na votação expressiva que obteve? Você está filiado ao partido PRD, se considera de Direita, Centro ou Esquerda? Por quê?
O sentimento que predomina é de gratidão à população de Itaúna, que me confiou a responsabilidade de representá-la nos próximos quatro anos. Acreditei na possibilidade de vitória, pois minha campanha foi baseada no trabalho árduo e no diálogo constante com os eleitores. Isso me permitiu entender mais profundamente as necessidades da nossa cidade. Sou de direita.
2. Quais fatores, na sua opinião, foram determinantes para a sua vitória nas urnas?
Acredito que o fator determinante foi o desejo da população por um representante jovem no Legislativo Municipal, alguém que pudesse trazer uma visão renovada, mas sem perder de vista os valores essenciais que pautam minha atuação, como os princípios cristãos e a valorização da família. Acredito que o eleitor se identificou com a minha postura de diálogo e compromisso com as causas mais urgentes da nossa comunidade.
3. Você já se reuniu ou pretende se reunir com o prefeito eleito, Gustavo Mitre? O que podemos esperar da sua postura na Câmara? Você será um vereador de situação ou de oposição? Já pensou em quem serão seus auxiliares diretos no gabinete?
Ainda não tive a oportunidade de me reunir com o prefeito eleito, mas tenho a intenção de marcar uma reunião após a posse. Nesse encontro, pretendo colocar meu mandato à disposição, buscando alinhar as ações para que possamos trabalhar juntos em prol do bem-estar da população, já que além da função legislativa e fiscalizadora, a Câmara detém a função de assessoramento do Executivo local.
4. Você já pensou em alguma proposta para levar ao plenário da Câmara? Qual seria a primeira proposta?
Acredito que, antes de apresentar propostas concretas, é fundamental realizar um diagnóstico detalhado das necessidades de Itaúna. Quero realizar uma pesquisa junto à população para entender melhor as demandas e, a partir disso, sugerir soluções práticas e viáveis. Todavia, a intenção é dialogar com cada pasta do governo eleito, para estudar medidas que possibilitem uma cidade melhor para todos nas mais diversas áreas, especialmente no campo da saúde, do transporte público, dos serviços de abastecimento de água e esgoto, do número de vagas nas creches, valorização das tradições locais, como as festividades do Congado, dentre outras.
5. A Câmara conta com algumas comissões permanentes. Você pretende integrar alguma comissão? Qual? Por quê?
Estarei à disposição para integrar qualquer comissão permanente da Câmara Municipal, e, embora tenha afinidade com áreas específicas, meu objetivo é contribuir para as discussões de todas as comissões, mesmo não sendo membro formal de alguma, conforme previsto no Regimento Interno da Casa. Acredito que a troca de ideias e o acompanhamento das diferentes pautas são essenciais para um mandato mais eficiente e representativo.
6. Problemas da cidade, como a construção de uma UPA e o transporte público, foram mencionados pelos candidatos a prefeito. Como a Câmara pode ajudar a resolver esses problemas? Além da saúde e transporte, quais outros pontos críticos você considera como desafios para Itaúna?
Nenhuma cidade está isenta de desafios. Acredito que, por meio do trabalho conjunto, do compromisso com a população e do estreitamento das relações com o Executivo, podemos enfrentar e minimizar muitos desses problemas. A Câmara pode, sim, contribuir de forma significativa, principalmente no que diz respeito à fiscalização e ao assessoramento ao Executivo, além da busca por parcerias com órgãos das esferas estadual e federal, acredito ser possível minimizarmos os problemas enfrentados pelo povo itaunense.
7. Como foi o seu trabalho durante o período eleitoral? Como você avalia os 45 dias de campanha?
Durante a campanha, tive a oportunidade de visitar diversas casas e conversar diretamente com a população. Essa proximidade foi muito importante para entender as reais necessidades dos cidadãos e, ao mesmo tempo, fortalecer a confiança em meu compromisso com o desenvolvimento de Itaúna. Os 45 dias de campanha foram intensos e desafiadores, mas muito gratificantes, pois me permitiram ouvir e conhecer melhor a minha cidade, além de estreitar laços com a comunidade, algo fundamental para a continuidade do meu trabalho na Câmara.
8. Há interesse da sua parte em disputar a presidência ou compor a mesa diretora da Casa? Já começaram os diálogos sobre essa composição?
Não tenho interesse em disputar a presidência ou compor a mesa diretora da Câmara neste momento. Meu principal objetivo é trabalhar com dedicação para corresponder aos votos que recebi da população e atender aos anseios e necessidades da comunidade de Itaúna. Acredito que a função de um vereador é, acima de tudo, representar e trabalhar pelo bem-estar da coletividade.
9. Você recebeu amplo apoio da Igreja Católica. Pretende reforçar pautas da bancada cristã na Câmara?
Sim, meu trabalho será sempre guiado pelos valores cristãos e pela defesa da vida.
10. Deixe uma mensagem para os itaunenses sobre o que eles podem esperar da sua atuação na Câmara nos próximos quatro anos.
O nosso mandato será fundamentado em valores sólidos, que orientem nossa postura enquanto representantes do povo. Comprometo-me a atuar com seriedade, sempre buscando atender aos interesses da população de Itaúna. Estarei atento à fiscalização das contas públicas, à execução do orçamento municipal e à análise dos programas e órgãos ligados à administração local. Além disso, propor medidas que atendam às necessidades do nosso povo, sempre dentro das normas e do estatuto parlamentar, visando a construção de uma cidade melhor para todos.